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03/02/2005
-
18h23
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O real é a moeda que acumula a maior valorização frente ao dólar nos últimos seis meses. O levantamento foi realizado pela agência norte-americana de notícias "Bloomberg".
O ranking considerou as 16 principais moedas do mundo: além do real, peso mexicano, coroa dinamarquesa, euro, dólar canadense, coroa sueca, libra esterlina, franco suíço, dólar de Taiwan, rand sul-africano, dólar neozelandês, coroa norueguesa, dólar de Cingapura, dólar australiano, won sul-coreano e iene japonês.
Nesta quinta-feira, o real voltou a se valorizar frente à moeda americana. O dólar caiu 0,49%, vendido a R$ 2,603, acumulando uma baixa de 2% no ano e de 15% em seis meses.
O dólar no Brasil segue a a tendência internacional da cotação. No mundo, o dólar perde valor para outras moedas fortes como euro, iene e libra. A depreciação do dólar interessa aos EUA, pois estimula suas exportações e inibe as importações. Ou seja, fica mais barato comprar produtos americanos. A maior economia do planeta precisa atrair capital estrangeiro para reduzir seu déficit externo.
Quanto maior a oferta de dólar, menor a cotação. O ingresso de dólares no Brasil é crescente. Os exportadores vendem mais, trazendo mais divisas para o país. Bancos e empresas estão captando mais recursos em empréstimos fechados no exterior. Em busca de lucros maiores, os investidores estrangeiros também aplicam mais dinheiro na compra de títulos brasileiros, principalmente daqueles com remuneração atrelada aos juros, que estão em alta no país desde setembro.
Tomar empréstimo no exterior ficou mais barato, o que ajuda a aumentar a oferta de dólares no país. O custo do crédito está menor porque a percepção sobre o risco de um calote na dívida brasileira caiu de forma significativa desde 2003. O governo Lula adotou medidas ortodoxas em troca da credibilidade com bancos credores: o país fez economia recorde para pagar juros da dívida e cumpriu metas com o FMI. Com isso, o risco Brasil desabou e reduziu o custo das captações no exterior.
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O real é a moeda que acumula a maior valorização frente ao dólar nos últimos seis meses. O levantamento foi realizado pela agência norte-americana de notícias "Bloomberg".
O ranking considerou as 16 principais moedas do mundo: além do real, peso mexicano, coroa dinamarquesa, euro, dólar canadense, coroa sueca, libra esterlina, franco suíço, dólar de Taiwan, rand sul-africano, dólar neozelandês, coroa norueguesa, dólar de Cingapura, dólar australiano, won sul-coreano e iene japonês.
Nesta quinta-feira, o real voltou a se valorizar frente à moeda americana. O dólar caiu 0,49%, vendido a R$ 2,603, acumulando uma baixa de 2% no ano e de 15% em seis meses.
O dólar no Brasil segue a a tendência internacional da cotação. No mundo, o dólar perde valor para outras moedas fortes como euro, iene e libra. A depreciação do dólar interessa aos EUA, pois estimula suas exportações e inibe as importações. Ou seja, fica mais barato comprar produtos americanos. A maior economia do planeta precisa atrair capital estrangeiro para reduzir seu déficit externo.
Quanto maior a oferta de dólar, menor a cotação. O ingresso de dólares no Brasil é crescente. Os exportadores vendem mais, trazendo mais divisas para o país. Bancos e empresas estão captando mais recursos em empréstimos fechados no exterior. Em busca de lucros maiores, os investidores estrangeiros também aplicam mais dinheiro na compra de títulos brasileiros, principalmente daqueles com remuneração atrelada aos juros, que estão em alta no país desde setembro.
Tomar empréstimo no exterior ficou mais barato, o que ajuda a aumentar a oferta de dólares no país. O custo do crédito está menor porque a percepção sobre o risco de um calote na dívida brasileira caiu de forma significativa desde 2003. O governo Lula adotou medidas ortodoxas em troca da credibilidade com bancos credores: o país fez economia recorde para pagar juros da dívida e cumpriu metas com o FMI. Com isso, o risco Brasil desabou e reduziu o custo das captações no exterior.
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