Publicidade
Publicidade
18/02/2005
-
17h18
IVONE PORTES
da Folha Online
O governo lançou hoje a Marca Brasil, que será utilizada para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior.
O símbolo foi apresentado a empresários na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) pelos ministros Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) e Walfrido Mares Guia (Turismo) e pelo presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Eduardo Sanovicz.
Segundo Sanovicz, foram investidos R$ 4 milhões no processo de criação da marca, que envolveu pesquisas com empresas e estrangeiros que visitaram o Brasil, além de potenciais turistas para o país.
Foram ouvidos 190 operadores turísticos de 18 mercados, 1.200 turistas que visitaram o país e 5.000 pessoas de 18 países que nunca estiveram no Brasil. Para o presidente da Embratur, os resultados foram surpreendentes.
"As surpresas foram todas positivas. O fato mais interessante é notar que um turista tem a sua decisão de vir ao Brasil basicamente por conta dos recursos naturais do país. E, na hora que sai daqui, ele diz que o que mais o atraiu foi o povo brasileiro, principalmente por causa de sua hospitalidade, da sua amabilidade, do seu gesto acolhedor e das manifestações culturais."
Criação de valor
Para o ministro Furlan, a marca vai agregar valor aos produtos e serviços brasileiros, além de ajudar nas exportações.
"A marca vai ser reconhecida sem a necessidade de leitura. Nosso objetivo é ter um símbolo do Brasil que pode ser recortado", disse o ministro.
Entretanto, as regras para a utilização da marca ainda não foram definidas pelos ministérios.
O ministro do Desenvolvimento afirmou que será formado um grupo de trabalho para definir como se dará a regulamentação e certificação da marca.
"A idéia é que as empresas possam adotar a Marca Brasil nas suas embalagens ou, em alguns casos, sejam licenciadas para que um produto de baixa qualidade não leve o símbolo prejudicando a imagem do Brasil."
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, aprovou a idéia da marca e disse que ela vai "agregar valor aos produtos brasileiros".
"O país não se constrói só discutindo juros, câmbio e competitividade. Se constrói agregando valor e a marca vai representar isso para o Brasil", disse.
Já o ministro do turismo citou a possibilidade de serem distribuídos suvenires com o símbolo e as cores da marca aos turistas que chegam ao país, tais como cangas, chinelos e bonés.
Segundo dados fornecidos pelo presidente da Embratur, o Brasil deve ter recebido em 2004 cerca de 4,7 milhões de turistas estrangeiros.
A meta do Ministério do Turismo, de acordo com ele, é receber em 2007 aproximadamente 9 milhões de turistas. Na avaliação dele, a marca lançada hoje ajudará a atingir essa meta.
"Ela é fundamental, porque dá forma, dá cor, da visibilidade a um conjunto de sentimentos que nós sempre tivemos no país. O Brasil é um país cheio de curvas, cheio de formas, colorido, com uma cultura exuberante, com um povo maravilhoso", disse.
Governo cria marca para promover produtos e serviços do Brasil no exterior
Publicidade
da Folha Online
O governo lançou hoje a Marca Brasil, que será utilizada para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior.
O símbolo foi apresentado a empresários na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) pelos ministros Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) e Walfrido Mares Guia (Turismo) e pelo presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Eduardo Sanovicz.
Segundo Sanovicz, foram investidos R$ 4 milhões no processo de criação da marca, que envolveu pesquisas com empresas e estrangeiros que visitaram o Brasil, além de potenciais turistas para o país.
Divulgação |
Logo da Marca Brasil, criado pelo designer Kiko Farkas |
"As surpresas foram todas positivas. O fato mais interessante é notar que um turista tem a sua decisão de vir ao Brasil basicamente por conta dos recursos naturais do país. E, na hora que sai daqui, ele diz que o que mais o atraiu foi o povo brasileiro, principalmente por causa de sua hospitalidade, da sua amabilidade, do seu gesto acolhedor e das manifestações culturais."
Criação de valor
Para o ministro Furlan, a marca vai agregar valor aos produtos e serviços brasileiros, além de ajudar nas exportações.
"A marca vai ser reconhecida sem a necessidade de leitura. Nosso objetivo é ter um símbolo do Brasil que pode ser recortado", disse o ministro.
Entretanto, as regras para a utilização da marca ainda não foram definidas pelos ministérios.
O ministro do Desenvolvimento afirmou que será formado um grupo de trabalho para definir como se dará a regulamentação e certificação da marca.
"A idéia é que as empresas possam adotar a Marca Brasil nas suas embalagens ou, em alguns casos, sejam licenciadas para que um produto de baixa qualidade não leve o símbolo prejudicando a imagem do Brasil."
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, aprovou a idéia da marca e disse que ela vai "agregar valor aos produtos brasileiros".
"O país não se constrói só discutindo juros, câmbio e competitividade. Se constrói agregando valor e a marca vai representar isso para o Brasil", disse.
Já o ministro do turismo citou a possibilidade de serem distribuídos suvenires com o símbolo e as cores da marca aos turistas que chegam ao país, tais como cangas, chinelos e bonés.
Segundo dados fornecidos pelo presidente da Embratur, o Brasil deve ter recebido em 2004 cerca de 4,7 milhões de turistas estrangeiros.
A meta do Ministério do Turismo, de acordo com ele, é receber em 2007 aproximadamente 9 milhões de turistas. Na avaliação dele, a marca lançada hoje ajudará a atingir essa meta.
"Ela é fundamental, porque dá forma, dá cor, da visibilidade a um conjunto de sentimentos que nós sempre tivemos no país. O Brasil é um país cheio de curvas, cheio de formas, colorido, com uma cultura exuberante, com um povo maravilhoso", disse.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice