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21/02/2005 - 18h23

Arrecadação de impostos cresce 5,73% e chega a R$ 32 bi em janeiro

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

A arrecadação de impostos e tributos somou em janeiro R$ 31,99 bilhões em janeiro, um crescimento real --já descontada a inflação-- de 5,73% na comparação com o mesmo mês de 2004.

Essa é a segunda maior arrecadação para um único mês. O resultado fica abaixo apenas do alcançado em dezembro (R$ 32,809 bilhões).

Para o secretário-adjunto da Receita Federal, Ricardo Pinheiro, esse
aumento deve-se ao "melhor desempenho da economia".

Esse aumento é reflexo principalmente do desempenho de 2004. Segundo o secretário, os fatos geradores --como as vendas do comércio-- do tributos recolhidos em janeiro ocorreram em dezembro.

A Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e o imposto de renda foram, em valores absolutos, os tributos que mais contribuíram para a arrecadação de janeiro.

Só a quantia arrecada com a Cofins cresceu 22,67% e chegou a R$ 7,669 bilhões.

Desde fevereiro de 2004 a alíquota da Cofins subiu de 3% para 7,6% -- um aumento de mais de 153,3%. Com o aumento da alíquota, terminou a cumulatividade do tributo, que incidia sobre todas as etapas de produção. Em maio, o tributo passou a incidir sobre produtos importados também.

O imposto cobrado sobre a renda de pessoas e empresas caiu 6,48% e somou R$ 10,281 bilhões.

Em janeiro, a arrecadação do IPI (Imposto sobre Produção Industrial) foi o que mais cresceu --43,9%-- e somou R4 2,168 bilhões.

Em relação ao mês de dezembro, a arrecadação de impostos em janeiro caiu 2,5% --também já descontada o efeito da inflação. Isso ocorreu porque o volume de vendas em dezembro é maior, o que influencia a arrecadação do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e da Cofins.

Especial
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