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18/03/2005 - 14h18

Fidel diz que sua inclusão na lista dos mais ricos da "Forbes" é "infâmia"

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da Folha Online

O ditador cubano Fidel Castro disse ser "infâmia" sua inclusão na lista dos mais ricos do mundo deste ano divulgada pela revista "Forbes".

"Uma vez mais eles cometeram a infâmia de falar da fortuna de Castro", disse ele durante discurso para integrantes do Partido Comunista de Cuba, militares e policiais.

"Eles pensam que eu sou [o ex-presidente do Zaire] Mobutu [Sese Seko] ou um desses milionários, um daqueles ladrões ou saqueadores protegidos e amamentados pelo império?", afirmou ele, em referência aos Estados Unidos.

Segundo a "Forbes", a fortuna de Fidel alcançaria US$ 550 milhões. Entre políticos e chefes de Estado citados pela 'Forbes', estariam à frente do ditador cubano em fortuna apenas o rei Fahd Bin Abdul Aziz Alsaud, da Arábia Saudita, com US$ 22 bilhões; o sultão Haji Hassanal Bolkiah, de Brunei, com US$ 20 bilhões; o príncipe Hans-Adam, de Liechtenstein, com US$ 3,2 bilhões; o primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, com US$ 1,9 bilhão; e a rainha Elizabeth 2ª, com US$ 720 milhões.

De acordo com a revista, se, por um lado, Cuba não pára de empobrecer desde 1959, quando a revolução comandada por Fidel e pelo médico argentino Ernesto Che Guevara derrubaram o governo de Fulgêncio Batista, por outro lado a fortuna pessoal do ditador não pára de crescer.

Segundo a 'Forbes', Fidel teria acumulado a fortuna a partir de 'uma rede de negócios pertencentes ao Estado'.

Entre esse negócios, a revista cita o Palácio de Convenções, um centro de convenções próximo a Havana (capital do país); o conglomerado do setor de varejo Cimex; e o Medicuba, que vende vacinas e outros produtos farmacêuticos produzidos no país.

A revista afirma ainda que Fidel viajaria exclusivamente em comboios de carros Mercedes-Benz. Além disso, teria recebido US$ 50 milhões em 1993 por ter vendido a fabricante estatal de rum Havana Club para a gigante francesa Pernod Ricard.

Criada nos Estados Unidos em 1917, a 'Forbes' hoje é publicada em diversos países e produz anualmente listas das personalidades mais ricas do planeta.

Com agências internacionais

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