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24/03/2005 - 13h21

Título do Tesouro dos EUA reduz rendimento após dados fracos

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da Folha Online

Após a forte alta nesta semana com as especulações sobre o futuro dos juros e a inflação, o rendimento do principal título do Tesouro americano, de dez anos, voltou a cair, ficando abaixo da barreira de 4,60%.

A queda momentânea da taxa desse papel pode ser uma boa notícia para os mercados emergentes. Nas últimas semanas, grandes investidores (bancos e fundos) venderam ativos dos emergentes, como o Brasil, para aplicar nos títulos dos EUA, em busca de retorno mais seguro para seu capital, em um momento de incertezas externas.

O que hoje motivou essa baixa do rendimento das "treausuries" (notas do Tesouro) foi a divulgação nesta quinta-feira de dados fracos sobre a maior economia do mundo. Saiu que as encomendas de bens duráveis cresceram menos do que o esperado. Além disso, os pedidos de seguro-desemprego tiveram alta, contrariando previsões dos analistas.

Ou seja, esses números (mais gente sem emprego e empresas sem otimismo exagerado para aumentar encomendas de equipamentos e máquinas) aliviam temporariamente as preocupações sobre o futuro da economia dos EUA que eclodiram nesta semana.

Na última quarta-feira, o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) elevou os juros pela sétima vez consecutiva e alertou para o aumento das pressões inflacionárias, o que derrubou as Bolsas.

Mas é importante lembrar que os indicadores refletem períodos anteriores e, em alguns casos, permitem interpretações conflitantes. Além disso, é normal o mercado financeiro corrigir os preços após os exageros cometidos em dias de turbulências.

Nesta quinta-feira, a taxa do título de dez anos está em 4,58%, o patamar mais elevado desde julho do ano passado. Ontem, esse rendimento atingiu 4,68%, o mais alto em dez meses. No início de fevereiro de ano, esse juro teve mínima de 4%.

Segundo analistas, essa taxa acima de 4% já se mostra tentadora para investidores estrangeiros, que podem retirar seu dinheiro, total ou parcialmente, dos países emergentes, que apresentam mais riscos, e aplicar em títulos americanos, considerados de risco zero de calote.

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