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28/03/2005
-
10h31
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O superávit comercial --saldo positivo entre as exportações e as importações-- brasileiro já encosta nos US$ 8 bilhões neste ano.
Do início de janeiro até a semana passada, a balança comercial acumula um saldo positivo de US$ 7,992 bilhões, um crescimento de 40,26% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 5,698 bilhões).
No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 23,050 bilhões e as importações, US$ 15,058 bilhões.
O aumento do saldo comercial ocorre mesmo com a apreciação do real frente ao dólar. Hoje, ele é cotado em torno de R$ 2,74. No mês passado, chegou a ser negociado a R$ 2,55. Em tese, quando menos vale o dólar, pior para os exportadores, já que os produtos brasileiros ficam mais caros lá fora. No entanto, essa é uma relação difícil de medir, já que muitos dos contratos de exportação são fechados com meses de antecedência, com uma taxa de câmbio diferente da atual.
Março
Contribuiu para o resultado do ano o desempenho da quarta semana do mês --dias 21 a 27--, que teve um saldo positivo de US$ 902 milhões, diferença entre as exportações de US$ 2,035 bilhões e importações de US$ 1,133 bilhão. Na semana anterior, o saldo havia ficado positivo em US$ 682 milhões.
A perspectiva de uma maior desvalorização do real frente ao dólar aumenta a expectativa de crescimento do saldo da balança comercial.
No início do mês, o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, disse que o dólar acima de R$ 2,70 é "mais consistente" para os exportadores. Hoje pela manhã, a moeda era negociada a R$ 2,738.
O saldo da balança em março é de US$ 3,022 bilhões, com exportações de US$ 7,850 bilhões e importações de US$ 4,828 bilhões. O valor acumulado no mês já supera o resultado de março do ano passado, que registrou um superávit comercial de US$ 2,583 bilhões.
Em 2004, a balança comercial registrou um superávit de US$ 33,696 bilhões, o que representa um crescimento de 35,9% em relação a 2003 (US$ 24,8 bilhões). É o maior saldo positivo da história do país e o segundo recorde anual consecutivo.
Para este ano, o mercado financeiro prevê um superávit comercial de US$ 29 bilhões.
Contas externas
O aumento do saldo comercial mantém positivo o saldo das transações correntes, que são o principal indicador da vulnerabilidade externa de um país. Ao obter superávit, o Brasil emite ao mercado sinais de que terá dólares suficientes para pagar sua dívida externa.
No ano passado, o saldo de transações correntes ficou superavitário em US$ 11,669 bilhões, o melhor da história e equivalente a 1,94% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas por um país).
No acumulado de janeiro e fevereiro, as transações correntes acumulam um superávit de US$ 935 milhões, o que representa 0,92% do PIB.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a balança comercial
Superávit comercial encosta nos US$ 8 bi e tem alta de 40% no ano
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da Folha Online, em Brasília
O superávit comercial --saldo positivo entre as exportações e as importações-- brasileiro já encosta nos US$ 8 bilhões neste ano.
Do início de janeiro até a semana passada, a balança comercial acumula um saldo positivo de US$ 7,992 bilhões, um crescimento de 40,26% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 5,698 bilhões).
No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 23,050 bilhões e as importações, US$ 15,058 bilhões.
O aumento do saldo comercial ocorre mesmo com a apreciação do real frente ao dólar. Hoje, ele é cotado em torno de R$ 2,74. No mês passado, chegou a ser negociado a R$ 2,55. Em tese, quando menos vale o dólar, pior para os exportadores, já que os produtos brasileiros ficam mais caros lá fora. No entanto, essa é uma relação difícil de medir, já que muitos dos contratos de exportação são fechados com meses de antecedência, com uma taxa de câmbio diferente da atual.
Março
Contribuiu para o resultado do ano o desempenho da quarta semana do mês --dias 21 a 27--, que teve um saldo positivo de US$ 902 milhões, diferença entre as exportações de US$ 2,035 bilhões e importações de US$ 1,133 bilhão. Na semana anterior, o saldo havia ficado positivo em US$ 682 milhões.
A perspectiva de uma maior desvalorização do real frente ao dólar aumenta a expectativa de crescimento do saldo da balança comercial.
No início do mês, o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, disse que o dólar acima de R$ 2,70 é "mais consistente" para os exportadores. Hoje pela manhã, a moeda era negociada a R$ 2,738.
O saldo da balança em março é de US$ 3,022 bilhões, com exportações de US$ 7,850 bilhões e importações de US$ 4,828 bilhões. O valor acumulado no mês já supera o resultado de março do ano passado, que registrou um superávit comercial de US$ 2,583 bilhões.
Em 2004, a balança comercial registrou um superávit de US$ 33,696 bilhões, o que representa um crescimento de 35,9% em relação a 2003 (US$ 24,8 bilhões). É o maior saldo positivo da história do país e o segundo recorde anual consecutivo.
Para este ano, o mercado financeiro prevê um superávit comercial de US$ 29 bilhões.
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O aumento do saldo comercial mantém positivo o saldo das transações correntes, que são o principal indicador da vulnerabilidade externa de um país. Ao obter superávit, o Brasil emite ao mercado sinais de que terá dólares suficientes para pagar sua dívida externa.
No ano passado, o saldo de transações correntes ficou superavitário em US$ 11,669 bilhões, o melhor da história e equivalente a 1,94% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas por um país).
No acumulado de janeiro e fevereiro, as transações correntes acumulam um superávit de US$ 935 milhões, o que representa 0,92% do PIB.
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