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02/05/2005
-
11h18
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O Brasil considera "excelentes" as relações com a Argentina e vê no país vizinho um parceiro, segundo informou o Itamaraty, ministério responsável pela condução da diplomacia brasileira.
O governo preferiu não polemizar diante das informações publicadas no jornal argentino "Clarín" de que a Argentina estaria decidida a "endurecer" as relações com o Brasil.
De acordo com o Itamaraty, o Brasil não irá manter polêmica com a imprensa argentina nem pela imprensa. Como nada foi dito oficialmente ao governo brasileiro, não há o que responder, na avaliação do Ministério das Relações Exteriores.
"A gente não tem razão para querer polemizar com os argentinos. Eles são nossos parceiros. As relações são muito boas, o comércio está em progressão e os contatos políticos são excelentes", afirmou um assessor do Itamaraty.
Segundo a reportagem do "Clarín", o presidente argentino, Néstor Kirchner, estaria cansado das travas econômicas brasileiras e da falta de apoio do governo à Argentina no FMI (Fundo Monetário Internacional) e do papel central que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria querendo exercer na região.
Não é a primeira vez que o governo argentino deixa vazar à imprensa ou faz críticas explícitas ao governo Lula. Entre outras coisas, Kirchner já criticou o Brasil por barreiras comerciais, para pressionar por investimentos da Petrobras no país vizinho e até mesmo quando Lula defendeu que o novo papa fosse brasileiro.
Além disso, Kirchner já se ausentou de importantes reuniões entre líderes da América Latina e não apoiou decisões estratégicas do Itamaraty, como o lançamento de um candidato brasileiro à direção-geral da OMC e à defesa da ampliação do Conselho de Segurança da ONU com uma cadeira permanente para o Brasil.
O Itamaraty afirma, entretanto, que o presidente argentino deve comparecer à cúpula entre América do Sul e países árabes que acontece neste mês em Brasília.
Leia mais
Argentina diz que é hora de endurecer relação com o Brasil, diz "Clarín"
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Brasil evita polêmica e vê relações "excelentes" com Argentina
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da Folha Online, em Brasília
O Brasil considera "excelentes" as relações com a Argentina e vê no país vizinho um parceiro, segundo informou o Itamaraty, ministério responsável pela condução da diplomacia brasileira.
O governo preferiu não polemizar diante das informações publicadas no jornal argentino "Clarín" de que a Argentina estaria decidida a "endurecer" as relações com o Brasil.
De acordo com o Itamaraty, o Brasil não irá manter polêmica com a imprensa argentina nem pela imprensa. Como nada foi dito oficialmente ao governo brasileiro, não há o que responder, na avaliação do Ministério das Relações Exteriores.
"A gente não tem razão para querer polemizar com os argentinos. Eles são nossos parceiros. As relações são muito boas, o comércio está em progressão e os contatos políticos são excelentes", afirmou um assessor do Itamaraty.
Segundo a reportagem do "Clarín", o presidente argentino, Néstor Kirchner, estaria cansado das travas econômicas brasileiras e da falta de apoio do governo à Argentina no FMI (Fundo Monetário Internacional) e do papel central que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria querendo exercer na região.
Não é a primeira vez que o governo argentino deixa vazar à imprensa ou faz críticas explícitas ao governo Lula. Entre outras coisas, Kirchner já criticou o Brasil por barreiras comerciais, para pressionar por investimentos da Petrobras no país vizinho e até mesmo quando Lula defendeu que o novo papa fosse brasileiro.
Além disso, Kirchner já se ausentou de importantes reuniões entre líderes da América Latina e não apoiou decisões estratégicas do Itamaraty, como o lançamento de um candidato brasileiro à direção-geral da OMC e à defesa da ampliação do Conselho de Segurança da ONU com uma cadeira permanente para o Brasil.
O Itamaraty afirma, entretanto, que o presidente argentino deve comparecer à cúpula entre América do Sul e países árabes que acontece neste mês em Brasília.
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