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05/05/2005
-
16h13
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
Alvo de um dossiê sobre um esquema de remessa ilegal de recursos para o exterior, o empresário Ronaldo Sampaio Ferreira, antigo dono da Bombril, negou ter cometido irregularidades.
Por meio de seu advogado, Eduardo Munhoz, Ferreira explicou que as operações apontadas pelo dossiê foram "contabilizadas e declaradas à Receita Federal".
"Atribuo esse dossiê às pessoas com interesse de que Ronaldo seja derrotado na ação judicial, impedindo seu retorno ao controle da Bombril", disse Munhoz.
O advogado disse que, mesmo antes de ser procurado pela reportagem da Folha Online, ele já havia tomado conhecimento da divulgação anônima do dossiê na imprensa.
O caso já adquire o ar de uma história de espionagem. "Vou te dar o número do meu celular, mas acho que ele está grampeado", disse Munhoz à reportagem.
Ele afirmou que o dossiê tem o objetivo de "criar uma cortina de fumaça", encobrindo possíveis denúncias contra os atuais administradores da Bombril, indicados pela Justiça há seis meses.
O diretor-presidente da Bombril, José Edson Bacellar Junior, refutou as insinuações de Munhoz. "Não aceito chantagem nem jogo de ameaças."
Segundo Bacellar, há uma determinação judicial para que seja realizado com urgência, um leilão de venda da Bombril. Não há data ainda para a venda, pois a avaliação dos ativos da empresa ainda está em curso.
Entre os principais acionistas minoritários da Bombril, estão a Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
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da Folha Online
Alvo de um dossiê sobre um esquema de remessa ilegal de recursos para o exterior, o empresário Ronaldo Sampaio Ferreira, antigo dono da Bombril, negou ter cometido irregularidades.
Por meio de seu advogado, Eduardo Munhoz, Ferreira explicou que as operações apontadas pelo dossiê foram "contabilizadas e declaradas à Receita Federal".
"Atribuo esse dossiê às pessoas com interesse de que Ronaldo seja derrotado na ação judicial, impedindo seu retorno ao controle da Bombril", disse Munhoz.
O advogado disse que, mesmo antes de ser procurado pela reportagem da Folha Online, ele já havia tomado conhecimento da divulgação anônima do dossiê na imprensa.
O caso já adquire o ar de uma história de espionagem. "Vou te dar o número do meu celular, mas acho que ele está grampeado", disse Munhoz à reportagem.
Ele afirmou que o dossiê tem o objetivo de "criar uma cortina de fumaça", encobrindo possíveis denúncias contra os atuais administradores da Bombril, indicados pela Justiça há seis meses.
O diretor-presidente da Bombril, José Edson Bacellar Junior, refutou as insinuações de Munhoz. "Não aceito chantagem nem jogo de ameaças."
Segundo Bacellar, há uma determinação judicial para que seja realizado com urgência, um leilão de venda da Bombril. Não há data ainda para a venda, pois a avaliação dos ativos da empresa ainda está em curso.
Entre os principais acionistas minoritários da Bombril, estão a Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
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