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18/05/2005
-
11h30
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
Os preços ao consumidor subiram 0,5% nos EUA em abril, impulsionados principalmente pelos preços de energia, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Departamento do Trabalho dos EUA.
O resultado divulgado hoje representa um recuo em relação ao registrado em março, alta de 0,6%. O dado de hoje, segundo analistas, mostra que, apesar de estar em trajetória de alta, a inflação não está saindo do controle.
Sinal disso foi o núcleo da inflação --que exclui os preços de energia e alimentos--, que não registrou variação significativa no mês passado, segundo o departamento. Em março, o núcleo da inflação havia atingido alta de 0,4%, maior avanço em dois anos.
O aumento de 0,5% foi maior do que o esperado pelos economistas, que previam uma alta de 0,4% no índice. Já no caso do núcleo, o resultado de abril ficou abaixo da previsão de 0,2%.
Os preços de energia, no entanto, subiram 4,5% --terceira alta consecutiva do item e a maior desde março de 2003. Dentro do item energia, os derivados de petróleo tiveram aumento de 6,3%. Em março, os preços da energia tiveram alta de 4%.
Os preços da gasolina subiram 6,4% e os do gás natural, 5,6%. Os preços do petróleo vêm impulsionando o item energia. Até abril, os preços da commodity vinham se mantendo entre US$ 57 e US$ 58. nas últimas semanas, no entanto, o barril já recuou cerca de US$ 10, mas os preços ao consumidor ainda devem refletir por algum tempo os altos preços do petróleo antes de recuarem.
Os preços dos alimentos subiram 0,7% no mês passado, aumento considerável se comparado ao 0,2% registrado em março. Segundo economistas, a alta nos alimentos reflete o aumento no custo do transporte --que, por sua vez, é afetado pelas altas dos combustíveis.
Fed e Juros
O dado de hoje deve fazer o Federal Reserve (Fed, o BC americano) continuar com sua política de aumento de juros, para combater a inflação nos EUA.
Na reunião de política monetária realizada no dia 3 deste mês, o Fed disse que as pressões inflacionárias nos EUA têm crescido. "As pressões inflacionárias têm crescido nos últimos meses e os aumentos de preços se tornaram mais evidentes", disse o banco em seu comentário.
O banco vem elevando sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual desde junho do ano passado. Os juros do Fed subiram de 1% ao ano até meados do ano passado para os atuais 3% ao ano.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre inflação nos EUA
Inflação nos EUA sobe em abril puxada por preços de energia
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da Folha Online
Os preços ao consumidor subiram 0,5% nos EUA em abril, impulsionados principalmente pelos preços de energia, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Departamento do Trabalho dos EUA.
O resultado divulgado hoje representa um recuo em relação ao registrado em março, alta de 0,6%. O dado de hoje, segundo analistas, mostra que, apesar de estar em trajetória de alta, a inflação não está saindo do controle.
Sinal disso foi o núcleo da inflação --que exclui os preços de energia e alimentos--, que não registrou variação significativa no mês passado, segundo o departamento. Em março, o núcleo da inflação havia atingido alta de 0,4%, maior avanço em dois anos.
O aumento de 0,5% foi maior do que o esperado pelos economistas, que previam uma alta de 0,4% no índice. Já no caso do núcleo, o resultado de abril ficou abaixo da previsão de 0,2%.
Os preços de energia, no entanto, subiram 4,5% --terceira alta consecutiva do item e a maior desde março de 2003. Dentro do item energia, os derivados de petróleo tiveram aumento de 6,3%. Em março, os preços da energia tiveram alta de 4%.
Os preços da gasolina subiram 6,4% e os do gás natural, 5,6%. Os preços do petróleo vêm impulsionando o item energia. Até abril, os preços da commodity vinham se mantendo entre US$ 57 e US$ 58. nas últimas semanas, no entanto, o barril já recuou cerca de US$ 10, mas os preços ao consumidor ainda devem refletir por algum tempo os altos preços do petróleo antes de recuarem.
Os preços dos alimentos subiram 0,7% no mês passado, aumento considerável se comparado ao 0,2% registrado em março. Segundo economistas, a alta nos alimentos reflete o aumento no custo do transporte --que, por sua vez, é afetado pelas altas dos combustíveis.
Fed e Juros
O dado de hoje deve fazer o Federal Reserve (Fed, o BC americano) continuar com sua política de aumento de juros, para combater a inflação nos EUA.
Na reunião de política monetária realizada no dia 3 deste mês, o Fed disse que as pressões inflacionárias nos EUA têm crescido. "As pressões inflacionárias têm crescido nos últimos meses e os aumentos de preços se tornaram mais evidentes", disse o banco em seu comentário.
O banco vem elevando sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual desde junho do ano passado. Os juros do Fed subiram de 1% ao ano até meados do ano passado para os atuais 3% ao ano.
Com agências internacionais
Especial
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