Publicidade
Publicidade
31/05/2005
-
15h35
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, atribuiu ao clico de aumentos dos juros básicos da economia a responsabilidade pelo crescimento de só 0,3% do PIB no primeiro trimestre deste ano na comparação com os últimos três meses de 2004. Esse foi o menor crescimento desde o segundo trimestre de 2003, quando houve expansão de 0,1% da economia.
"O que explica esse crescimento é o longo ciclo de aperto da política monetária. Quando você aperta a taxa de juros, os agentes econômicos começam a reagir", afirmou.
Na semana passada, o Copom elevou pelo nono mês consecutivo a taxa Selic, hoje em 19,75% ao ano. A ata da reunião deixou ainda espaço para um novo reajuste em junho.
"Havia uma expectativa de que houvesse um crescimento bem mais robusto, mas a CNI já estava preocupada com a desaceleração. E ela [a desaceleração] foi maior do que esperávamos", argumentou. "Ainda temos o segundo semestre, e espero que tenhamos um cenário de queda dos juros e que caiam de forma expressiva", afirmou.
Diante desses números, o presidente da CNI disse que as expectativas de crescimento da economia --de 3% a 3,5% para este ano-- e da indústria --de 4,5%-- correm o risco de não serem alcançadas. "Hoje, com esse resultado, tudo indica que não vamos chegar a essas metas", ponderou.
Além da taxa de cerscimento baixa, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) detectou uma queda dos investimentos em 3% no primeiro trimestre também em comparação com os últimos três meses de 2004.
"Isso significa que a economia está em ritmo de crescimento bem mais modesto neste ano e perde impulso para continuar crescendo no próximo ano", disse.
CNI atribuiu baixo crescimento ao juro e reduz estimativa para PIB
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, atribuiu ao clico de aumentos dos juros básicos da economia a responsabilidade pelo crescimento de só 0,3% do PIB no primeiro trimestre deste ano na comparação com os últimos três meses de 2004. Esse foi o menor crescimento desde o segundo trimestre de 2003, quando houve expansão de 0,1% da economia.
"O que explica esse crescimento é o longo ciclo de aperto da política monetária. Quando você aperta a taxa de juros, os agentes econômicos começam a reagir", afirmou.
Na semana passada, o Copom elevou pelo nono mês consecutivo a taxa Selic, hoje em 19,75% ao ano. A ata da reunião deixou ainda espaço para um novo reajuste em junho.
"Havia uma expectativa de que houvesse um crescimento bem mais robusto, mas a CNI já estava preocupada com a desaceleração. E ela [a desaceleração] foi maior do que esperávamos", argumentou. "Ainda temos o segundo semestre, e espero que tenhamos um cenário de queda dos juros e que caiam de forma expressiva", afirmou.
Diante desses números, o presidente da CNI disse que as expectativas de crescimento da economia --de 3% a 3,5% para este ano-- e da indústria --de 4,5%-- correm o risco de não serem alcançadas. "Hoje, com esse resultado, tudo indica que não vamos chegar a essas metas", ponderou.
Além da taxa de cerscimento baixa, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) detectou uma queda dos investimentos em 3% no primeiro trimestre também em comparação com os últimos três meses de 2004.
"Isso significa que a economia está em ritmo de crescimento bem mais modesto neste ano e perde impulso para continuar crescendo no próximo ano", disse.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice