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03/06/2005
-
11h24
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Os servidores públicos federais entraram hoje no segundo dia de paralisação. O movimento --iniciado ontem-- não tem data marcada para acabar. O funcionalismo público protesta contra a proposta do governo federal de reajuste salarial de 0,1% para este ano.
Sérgio Ronaldo da Silva, diretor do Condsef, (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), disse que a categoria espera voltar a se reunir na próxima semana com integrantes do governo para buscar uma solução para a greve.
Ontem, representantes dos servidores públicos federais se reuniram com o ministro Paulo Bernardo (Planejamento). Não houve acordo entre as partes. O ministro disse que os reajustes serão dados dentro dos limites orçamentários.
O funcionalismo público federal reivindica reposição salarial emergencial de 18% --correspondente às perdas acumuladas no governo Lula-- e a recomposição das perdas salariais registradas na gestão de Fernando Henrique Cardoso.
Segundo a Condsef (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), os grevistas também reclamam da "situação precária e condições de trabalho".
A greve
Balanço do Condsef informa que a paralisação atinge diversas categorias: servidores dos ministérios da Agricultura, Cultura, Saúde e Fazenda, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Funai (Fundação Nacional do Índio) Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e DRTs (Delegacias Regionais do Trabalho).
No caso da Cultura, a greve foi iniciada há dois meses. Os servidores da pasta reivindicam um plano de cargos e salários, além da incorporação de gratificações, segundo o Condsef.
De acordo com a confederação, a greve do Ibama não atinge todos os
Estados do país. Pelos cálculos do Condsef, a paralisação atingiria os funcionários do Ibama do Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Pernambuco e Santa Catarina. No Distrito Federal, por exemplo, a greve está marcada para começar no dia 13.
Previdência
O levantamento da Previdência sobre a paralisação dos servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) diverge do balanço divulgado pelas entidades de representação da categoria.
Segundo a Previdência, a paralisação teria atingido integralmente apenas 12 Estados não foram atingidos pela paralisação: Acre, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
Já pelos cálculos da Fenasps (Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social), a paralisação dos servidores do INSS atinge 70% da categoria --formada por 38 mil funcionários espalhados em 1.189 agências de todo o país.
Pauta emergencial
Os servidores da Previdência têm uma pauta emergencial específica: jornada semanal de 30 horas, piso de R$ 1.500, incorporação das gratificações ao salário-base, nova tabela de salários e regulamentação da carreira do seguro social.
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Os servidores públicos federais entraram hoje no segundo dia de paralisação. O movimento --iniciado ontem-- não tem data marcada para acabar. O funcionalismo público protesta contra a proposta do governo federal de reajuste salarial de 0,1% para este ano.
Sérgio Ronaldo da Silva, diretor do Condsef, (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), disse que a categoria espera voltar a se reunir na próxima semana com integrantes do governo para buscar uma solução para a greve.
Ontem, representantes dos servidores públicos federais se reuniram com o ministro Paulo Bernardo (Planejamento). Não houve acordo entre as partes. O ministro disse que os reajustes serão dados dentro dos limites orçamentários.
O funcionalismo público federal reivindica reposição salarial emergencial de 18% --correspondente às perdas acumuladas no governo Lula-- e a recomposição das perdas salariais registradas na gestão de Fernando Henrique Cardoso.
Segundo a Condsef (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), os grevistas também reclamam da "situação precária e condições de trabalho".
A greve
Balanço do Condsef informa que a paralisação atinge diversas categorias: servidores dos ministérios da Agricultura, Cultura, Saúde e Fazenda, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Funai (Fundação Nacional do Índio) Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e DRTs (Delegacias Regionais do Trabalho).
No caso da Cultura, a greve foi iniciada há dois meses. Os servidores da pasta reivindicam um plano de cargos e salários, além da incorporação de gratificações, segundo o Condsef.
De acordo com a confederação, a greve do Ibama não atinge todos os
Estados do país. Pelos cálculos do Condsef, a paralisação atingiria os funcionários do Ibama do Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Pernambuco e Santa Catarina. No Distrito Federal, por exemplo, a greve está marcada para começar no dia 13.
Previdência
O levantamento da Previdência sobre a paralisação dos servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) diverge do balanço divulgado pelas entidades de representação da categoria.
Segundo a Previdência, a paralisação teria atingido integralmente apenas 12 Estados não foram atingidos pela paralisação: Acre, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
Já pelos cálculos da Fenasps (Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social), a paralisação dos servidores do INSS atinge 70% da categoria --formada por 38 mil funcionários espalhados em 1.189 agências de todo o país.
Pauta emergencial
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