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03/06/2005 - 12h00

Para INSS, paralisação atinge 92% das agências de SP; sindicato contesta

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

A greve dos servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) --iniciada ontem -- atingiu 92% das agências da cidade de São Paulo, segundo balanço da própria Previdência. Para o Sinsprev (Sindicato dos Servidores da Previdência Social e da Saúde), a paralisação ultrapassa a casa dos 95%.

A superintendência do INSS em São Paulo informou que 22 das 26 agências da capital não estão funcionando hoje. Ontem, eram 21 fechadas. Hoje, quatro estão funcionando parcialmente --eram duas ontem. Hoje, duas abriram normalmente --ontem era uma.

O nível de adesão na Grande São Paulo seria menor: 38,46%. Das 13 unidades do INSS, quatro estão fechadas, uma funcionou parcialmente e oito estão atendendo normalmente. Foi o mesmo quadro verificado ontem.

Para o Sinsprev, o nível de adesão na região metropolitana e interior de São Paulo é de 90%.

No país, existem cerca de 38 mil funcionários espalhados em 1.189 agências do INSS --só em São Paulo são 8.000 em 164 agências.

A greve

Os servidores do INSS protestam contra a proposta de reajuste salarial oferecida pelo governo federal de apenas 0,1%. A principal reivindicação da categoria é a reposição salarial emergencial de 18% --índice correspondente às perdas acumuladas no governo Lula.

Também pedem a recomposição das perdas salariais acumuladas no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Atendimento nos postos

A paralisação dos servidores do INSS deve agravar o problema de atendimento nas agências. Só no Estado de São Paulo, cerca de 100 mil pessoas são atendidas diariamente nos 164 postos do INSS.

Deverão ser prejudicados todos os segurados que precisam ir ao posto do INSS para requerer benefícios --como aposentadoria e auxílio-doença--, marcar exames com peritos médicos e apresentar documentos.

O que fazer

O INSS informou ontem que o telefone 0800 780191 está informando sobre as agências que estariam funcionando e sobre aquelas que estariam fechadas por conta da greve.

Segundo o INSS, a paralisação não atingirá os serviços prestados por telefone nem pela internet. No site da Previdência, por exemplo, é possível solicitar a inscrição de contribuintes, requerimento de auxílio-doença, salário-maternidade para autônomos, facultativos e domésticos, e de pensão por morte para os dependentes do segurado que já recebe benefício do INSS.

As perícias médicas que já estiverem agendadas serão realizadas. Na impossibilidade de realização da perícia, o exame será remarcado para depois do fim da greve.

Segundo a Previdência, os trabalhadores que não puderem requerer o auxílio-doença durante a greve terão direito a receber os pagamentos retroativos à data de início de seu afastamento do trabalho, desde que comprovada a incapacidade.

Os demais benefícios, como aposentadorias, pensão por morte e salário-maternidade, também terão o prazo para requerimento prorrogado. Nessa situação, o trabalhador poderá ter o início do benefício retroagido ao período de greve.

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