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06/07/2005
-
09h12
da Folha de S.Paulo
Uma brasileira estaria envolvida em escândalo de corrupção envolvendo funcionários da Volkswagen da Alemanha, segundo a revista alemã "Focus".
A brasileira, Adriana B., seria amante de Klaus Volkert, ex-chefe do conselho de fábrica da Volks. Ela teria recebido dinheiro da montadora para um contrato de publicidade "evitável".
A Volkswagen também teria pago por viagens de Adriana para o exterior em primeira classe e por uma casa no Brasil para ela. Adriana e Volkert teriam se hospedado em um hotel cinco estrelas em Lisboa (Portugal) no começo de junho.
Ainda segundo a "Focus", haveria uma conta corrente no nome da brasileira na cidade de Gifhorn, na qual a Volks teria depositado 23 mil euros trimestralmente.
A revista alemã falou com Adriana, que negou ter um caso com Volkert e disse que recebeu dinheiro da empresa para fazer vídeos publicitários.
A relação entre Adriana e Volkert está sendo investigada por auditores da Volkswagen, segundo a "Focus".
Escândalo
Klaus Volkert se afastou na semana passada de sua função na Volkswagen em meio ao escândalo de suposto desvio de dinheiro por funcionários da montadora. Ele nega ter cometido irregularidades.
O Estado da Saxônia do Sul, maior acionista da Volkswagen, com 18% de participação, pediu ontem que os investigadores cheguem ao fundo do escândalo.
"Aparentemente, havia energia criminosa funcionando, e por isso é muito importante que a auditoria trabalhe em paralelo com as investigações dos promotores do Estado", disse Walter Hirche, ministro da Economia da Saxônia do Sul e membro do conselho da Volkswagen.
Promotores alemães investigam o caso, e a própria Volks pediu na semana passada que a KPMG faça uma auditoria interna sobre as acusações.
Envolvidos
Funcionários e ex-funcionários da Volks são acusados de pedir propinas a fornecedores da montadora e de criar companhias de fachada para conseguir contratos com a Volks.
Um dos chefes do esquema seria Helmuth Schuster, ex-diretor de recursos humanos da Skoda, subsidiária da Volkswagen na República Tcheca. Schuster está sob investigação.
Peter Hartz, diretor de recursos humanos da Volks, foi conselheiro de Schuster e está sendo pressionado a pedir demissão. A Volks diz que ele não sairá, mas o premiê da Saxônia do Sul, Christian Wulff, disse que Hartz também pode ser investigado.
O chanceler (premiê) da Alemanha, Gerhard Schröder, elogiou Hartz ontem por suas políticas inovadoras na Volkswagen, mas afirmou que não se envolveria na discussão sobre o escândalo na montadora.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Volkswagen
Brasileira pode ser pivô de escândalo na Volkswagen
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Uma brasileira estaria envolvida em escândalo de corrupção envolvendo funcionários da Volkswagen da Alemanha, segundo a revista alemã "Focus".
A brasileira, Adriana B., seria amante de Klaus Volkert, ex-chefe do conselho de fábrica da Volks. Ela teria recebido dinheiro da montadora para um contrato de publicidade "evitável".
A Volkswagen também teria pago por viagens de Adriana para o exterior em primeira classe e por uma casa no Brasil para ela. Adriana e Volkert teriam se hospedado em um hotel cinco estrelas em Lisboa (Portugal) no começo de junho.
Ainda segundo a "Focus", haveria uma conta corrente no nome da brasileira na cidade de Gifhorn, na qual a Volks teria depositado 23 mil euros trimestralmente.
A revista alemã falou com Adriana, que negou ter um caso com Volkert e disse que recebeu dinheiro da empresa para fazer vídeos publicitários.
A relação entre Adriana e Volkert está sendo investigada por auditores da Volkswagen, segundo a "Focus".
Escândalo
Klaus Volkert se afastou na semana passada de sua função na Volkswagen em meio ao escândalo de suposto desvio de dinheiro por funcionários da montadora. Ele nega ter cometido irregularidades.
O Estado da Saxônia do Sul, maior acionista da Volkswagen, com 18% de participação, pediu ontem que os investigadores cheguem ao fundo do escândalo.
"Aparentemente, havia energia criminosa funcionando, e por isso é muito importante que a auditoria trabalhe em paralelo com as investigações dos promotores do Estado", disse Walter Hirche, ministro da Economia da Saxônia do Sul e membro do conselho da Volkswagen.
Promotores alemães investigam o caso, e a própria Volks pediu na semana passada que a KPMG faça uma auditoria interna sobre as acusações.
Envolvidos
Funcionários e ex-funcionários da Volks são acusados de pedir propinas a fornecedores da montadora e de criar companhias de fachada para conseguir contratos com a Volks.
Um dos chefes do esquema seria Helmuth Schuster, ex-diretor de recursos humanos da Skoda, subsidiária da Volkswagen na República Tcheca. Schuster está sob investigação.
Peter Hartz, diretor de recursos humanos da Volks, foi conselheiro de Schuster e está sendo pressionado a pedir demissão. A Volks diz que ele não sairá, mas o premiê da Saxônia do Sul, Christian Wulff, disse que Hartz também pode ser investigado.
O chanceler (premiê) da Alemanha, Gerhard Schröder, elogiou Hartz ontem por suas políticas inovadoras na Volkswagen, mas afirmou que não se envolveria na discussão sobre o escândalo na montadora.
Com agências internacionais
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