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07/07/2005
-
11h28
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O Banco do Brasil deu início ontem a um movimento de substituição de seus vice-presidentes. Os primeiros a cair foram Luiz Eduardo Franco de Abreu, que ocupava a vice-presidência de finanças; e Edson Monteiro, responsável pela área de varejo e distribuição da instituição bancária.
O banco nega que as trocas tenham qualquer relação com a crise política que atinge o PT, o partido do presidente Lula. Abreu e Monteiro chegaram ao BB por meio de indicação política do PT.
Abreu foi presidente do Banco Regional de Brasília na gestão do petista Cristovam Buarque. E Monteiro, que era da Brasilcap Capitalização, teve o apoio do sindicalismo bancário ligado ao PT.
Para analistas do setor, a saída de Abreu e Monteiro pode ser entendida como o início da "despetização" do Banco do Brasil. A instituição, entretanto, informa que as trocas já vinham sido discutidas há vários meses e foram decididas por razões técnicas.
O lugar de Abreu será ocupado por Aldo Luiz Mendes, que respondia pela diretoria de mercado de capitais e investimento. Antônio Francisco de Lima Neto, que ocupava a vice-presidência de negócios internacionais e atacado, irá para o posto de Monteiro.
Com a ida de Lima Neto para a vice-presidência de varejo, seu lugar na área de negócios internacionais passará a ser ocupado interinamente por José Maria Rabelo.
Em nota à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o BB informou que todas essas mudanças serão homologadas na próxima reunião do conselho de administração, marcada para amanhã.
Mais petistas
Se a "despetização" do BB tiver continuidade, mais executivos poderão ser demitidos tanto na instituição como em suas subsidiárias. O mais cotado para sair é o presidente do Banco Popular, Geraldo Magela, que foi agraciado com o cargo após perder em 2002 as eleições para o governo do Distrito Federal em disputa com Joaquim Roriz.
Também pode entrar na lista de substituições o diretor de marketing do BB, Henrique Pizzolato, que, segundo a secretária Fernanda Karina Somaggio, teria relações com o publicitário Marcos Valério de Souza --acusado de ser o operador do "mensalão".
O BB tem contrato de publicidade com a agência de Valério. Antes disso, a imagem de Pizzolato já havia se desgastado no episódio em que o BB comprou ingressos de show que arrecadou fundos para o PT.
Especial
Leia mais sobre as ligações de Marcos Valério com o BB
BB demite dois vice-presidentes, mas nega motivação política
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da Folha Online
O Banco do Brasil deu início ontem a um movimento de substituição de seus vice-presidentes. Os primeiros a cair foram Luiz Eduardo Franco de Abreu, que ocupava a vice-presidência de finanças; e Edson Monteiro, responsável pela área de varejo e distribuição da instituição bancária.
O banco nega que as trocas tenham qualquer relação com a crise política que atinge o PT, o partido do presidente Lula. Abreu e Monteiro chegaram ao BB por meio de indicação política do PT.
Abreu foi presidente do Banco Regional de Brasília na gestão do petista Cristovam Buarque. E Monteiro, que era da Brasilcap Capitalização, teve o apoio do sindicalismo bancário ligado ao PT.
Para analistas do setor, a saída de Abreu e Monteiro pode ser entendida como o início da "despetização" do Banco do Brasil. A instituição, entretanto, informa que as trocas já vinham sido discutidas há vários meses e foram decididas por razões técnicas.
O lugar de Abreu será ocupado por Aldo Luiz Mendes, que respondia pela diretoria de mercado de capitais e investimento. Antônio Francisco de Lima Neto, que ocupava a vice-presidência de negócios internacionais e atacado, irá para o posto de Monteiro.
Com a ida de Lima Neto para a vice-presidência de varejo, seu lugar na área de negócios internacionais passará a ser ocupado interinamente por José Maria Rabelo.
Em nota à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o BB informou que todas essas mudanças serão homologadas na próxima reunião do conselho de administração, marcada para amanhã.
Mais petistas
Se a "despetização" do BB tiver continuidade, mais executivos poderão ser demitidos tanto na instituição como em suas subsidiárias. O mais cotado para sair é o presidente do Banco Popular, Geraldo Magela, que foi agraciado com o cargo após perder em 2002 as eleições para o governo do Distrito Federal em disputa com Joaquim Roriz.
Também pode entrar na lista de substituições o diretor de marketing do BB, Henrique Pizzolato, que, segundo a secretária Fernanda Karina Somaggio, teria relações com o publicitário Marcos Valério de Souza --acusado de ser o operador do "mensalão".
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