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04/08/2005
-
10h28
da Folha Online
A TAM registrou prejuízo de R$ 24,7 milhões no segundo trimestre deste ano, contra um lucro líquido de R$ 206,5 milhões no mesmo período do ano passado.
No primeiro semestre, entretanto, a empresa informou que teve lucro de R$ 28,8 milhões devido ao resultado positivo obtido nos três primeiros meses do ano.
Segundo balanço divulgado hoje, a receita, a participação de mercado e a ocupação dos vôos da empresa aumentaram neste ano. Assim como a Gol, a TAM aproveitou para crescer no mercado com a redução das operações da Varig, que enfrenta grave crise financeira.
A receita bruta da empresa no primeiro semestre cresceu 29,5% nos seis primeiros meses de 2005, atingindo R$ 2,643 bilhões.
A participação de mercado da empresa em vôos domésticos subiu de 33,2% no segundo trimestre de 2004 para 42,6% no mesmo período deste ano.
O número de passageiros que pagaram passagens cresceu 47,5%, para 4,5 milhões de abril a junho deste ano. Já a taxa de ocupação cresceu 5,9 pontos percentuais, para 68,2% em 2005.
Durante o segundo trimestre, a TAM teve que arcar com aumento dos custos com combustíveis devido ao preço recorde do petróleo. Nas últimas semanas, o barril negociado no mercado internacional tem oscilado em torno de US$ 60.
Os custos dos serviços e as despesas operacionais aumentaram 26,4%, atingindo R$ 1,245 bilhão no segundo trimestre.
Além do petróleo, a TAM foi obrigada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a encerrar a partir de maio o compartilhamento de vôos com a Varig iniciado em 2003, o que pressionou seus custos.
Somente neste ano, a TAM aumentou seu quadro de pessoal em 14,1%, fechando o semestre com 8.829 mil funcionários.
Como o segundo trimestre também é sazonalmente o mais fraco em número de passageiros, a TAM também implementou promoções tarifárias, assim como outras companhias, o que contribuiu para reduzir sua rentabilidade.
Novos vôos
A TAM voa hoje diretamente a 44 destinos e chega a 72 localidades diferentes por meio de acordos comerciais com empresas regionais. No mercado internacional, passou a fazer dois vôos diários para Paris em junho de 2005.
Com isso, a cobertura internacional da TAM hoje atinge diretamente, além de Paris, com 14 vôos semanais, Miami (14 semanais), Chile (sete semanais) e Buenos Aires (35 semanais). Com a TAM Mercosul, vai a Assunção (Paraguai), Montevidéu (Uruguai), Punta del Leste (Uruguai), Ciudad del Leste (Paraguai), Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) e Cochabamba (Bolívia).
Para manter sua expansão, ainda em junho a companhia confirmou junto à Airbus contrato para compra de 20 aviões Airbus A320 com mais 20 opções para a mesma família de aeronaves (inclui A320, A319 e A321).
Também assinou um memorando de entendimento para a compra de oito aeronaves A350-900 com mais sete opções sujeitas a determinadas condições.
Além desses contratos, a TAM já possuía uma ordem firme para entrega de 10 Airbus A320: um em agosto de 2005, quatro em 2006, três em 2007 e dois em 2008.
Concorrência
No segundo trimestre, o lucro líquido da Gol atingiu R$ 51,52 milhões, o que representa um crescimento de 4,9% sobre o mesmo período do ano passado (R$ 49,135 milhões).
A outra grande empresa aérea brasileira em transporte de passageiros, a Varig, ainda não divulgou seu balanço.
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No primeiro semestre, entretanto, a empresa informou que teve lucro de R$ 28,8 milhões devido ao resultado positivo obtido nos três primeiros meses do ano.
Segundo balanço divulgado hoje, a receita, a participação de mercado e a ocupação dos vôos da empresa aumentaram neste ano. Assim como a Gol, a TAM aproveitou para crescer no mercado com a redução das operações da Varig, que enfrenta grave crise financeira.
A receita bruta da empresa no primeiro semestre cresceu 29,5% nos seis primeiros meses de 2005, atingindo R$ 2,643 bilhões.
A participação de mercado da empresa em vôos domésticos subiu de 33,2% no segundo trimestre de 2004 para 42,6% no mesmo período deste ano.
O número de passageiros que pagaram passagens cresceu 47,5%, para 4,5 milhões de abril a junho deste ano. Já a taxa de ocupação cresceu 5,9 pontos percentuais, para 68,2% em 2005.
Durante o segundo trimestre, a TAM teve que arcar com aumento dos custos com combustíveis devido ao preço recorde do petróleo. Nas últimas semanas, o barril negociado no mercado internacional tem oscilado em torno de US$ 60.
Os custos dos serviços e as despesas operacionais aumentaram 26,4%, atingindo R$ 1,245 bilhão no segundo trimestre.
Além do petróleo, a TAM foi obrigada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a encerrar a partir de maio o compartilhamento de vôos com a Varig iniciado em 2003, o que pressionou seus custos.
Somente neste ano, a TAM aumentou seu quadro de pessoal em 14,1%, fechando o semestre com 8.829 mil funcionários.
Como o segundo trimestre também é sazonalmente o mais fraco em número de passageiros, a TAM também implementou promoções tarifárias, assim como outras companhias, o que contribuiu para reduzir sua rentabilidade.
Novos vôos
A TAM voa hoje diretamente a 44 destinos e chega a 72 localidades diferentes por meio de acordos comerciais com empresas regionais. No mercado internacional, passou a fazer dois vôos diários para Paris em junho de 2005.
Com isso, a cobertura internacional da TAM hoje atinge diretamente, além de Paris, com 14 vôos semanais, Miami (14 semanais), Chile (sete semanais) e Buenos Aires (35 semanais). Com a TAM Mercosul, vai a Assunção (Paraguai), Montevidéu (Uruguai), Punta del Leste (Uruguai), Ciudad del Leste (Paraguai), Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) e Cochabamba (Bolívia).
Para manter sua expansão, ainda em junho a companhia confirmou junto à Airbus contrato para compra de 20 aviões Airbus A320 com mais 20 opções para a mesma família de aeronaves (inclui A320, A319 e A321).
Também assinou um memorando de entendimento para a compra de oito aeronaves A350-900 com mais sete opções sujeitas a determinadas condições.
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