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25/08/2005
-
10h24
da Folha Online
A possibilidade de o advogado Rogério Buratti voltar atrás na sua denúncia contra o ministro Antonio Palocci (Fazenda) e a ata da última reunião Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central agradaram o mercado financeiro brasileiro hoje. Com isso, o dólar recua 0,77% nesta manhã, vendido a R$ 2,421. A Bolsa de Valores de São Paulo sobe 0,70%.
Ontem, o dólar subiu 1,24% e a Bovespa teve pequena baixa de 0,21% por conta da expectativa em torno do depoimento de Buratti, que foi confirmado para hoje, a partir das 11h30.
A confirmação do depoimento foi feita ontem pelo presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-PB), e pelo advogado de Buratti, Roberto Telhada, que aproveitou para desqualificar o depoimento de seu cliente prestado na semana passada, em Ribeirão Preto.
Segundo o advogado, Buratti depôs sob pressão, algemado e com o uniforme de presidiário. Sem entrar em detalhes, Telhada disse que "naquele momento que ele falou lá [em Ribeirão Preto], aquilo não é maneira de um ser humano tratar de assunto dessa magnitude. Agora vai explicar o que ele quis dizer. Se é que falou daquele jeito. Terá oportunidade de explicar linha a linha o que ele quis dizer com aquilo."
Buratti afirmou na Polícia Civil, na sexta-feira passada, que a empresa Leão Leão, da área de coleta de lixo, pagava R$ 50 mil de propina por mês em 2001 e 2002 a Palocci, então prefeito de Ribeirão. Em 1993 e 1994, na primeira gestão do ministro, Buratti foi secretário de Governo. Em entrevista no último domingo, Palocci negou a acusação de Buratti.
Já na ata da reunião da semana passada, em que manteve a Selic em 19,75%, o Copom adotou um tom mais otimista. No documento, o comitê sinalizou que enxerga um cenário mais positivo para a evolução da inflação futura, o que pode gerar as condições necessárias para a primeira queda de juros em um ano e meio na sua reunião de setembro.
Para José Roberto Carreira, da corretora Novação, a ata contribui com a melhora dos mercados hoje.
A redução do juro é especialmente positiva para o mercado acionário, pois deixa as aplicações em renda fixa --que têm rendimentos atrelados aos juros--, menos atrativas, podendo gerar a migração de investidores para a Bovespa.
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A possibilidade de o advogado Rogério Buratti voltar atrás na sua denúncia contra o ministro Antonio Palocci (Fazenda) e a ata da última reunião Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central agradaram o mercado financeiro brasileiro hoje. Com isso, o dólar recua 0,77% nesta manhã, vendido a R$ 2,421. A Bolsa de Valores de São Paulo sobe 0,70%.
Ontem, o dólar subiu 1,24% e a Bovespa teve pequena baixa de 0,21% por conta da expectativa em torno do depoimento de Buratti, que foi confirmado para hoje, a partir das 11h30.
A confirmação do depoimento foi feita ontem pelo presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-PB), e pelo advogado de Buratti, Roberto Telhada, que aproveitou para desqualificar o depoimento de seu cliente prestado na semana passada, em Ribeirão Preto.
Segundo o advogado, Buratti depôs sob pressão, algemado e com o uniforme de presidiário. Sem entrar em detalhes, Telhada disse que "naquele momento que ele falou lá [em Ribeirão Preto], aquilo não é maneira de um ser humano tratar de assunto dessa magnitude. Agora vai explicar o que ele quis dizer. Se é que falou daquele jeito. Terá oportunidade de explicar linha a linha o que ele quis dizer com aquilo."
Buratti afirmou na Polícia Civil, na sexta-feira passada, que a empresa Leão Leão, da área de coleta de lixo, pagava R$ 50 mil de propina por mês em 2001 e 2002 a Palocci, então prefeito de Ribeirão. Em 1993 e 1994, na primeira gestão do ministro, Buratti foi secretário de Governo. Em entrevista no último domingo, Palocci negou a acusação de Buratti.
Já na ata da reunião da semana passada, em que manteve a Selic em 19,75%, o Copom adotou um tom mais otimista. No documento, o comitê sinalizou que enxerga um cenário mais positivo para a evolução da inflação futura, o que pode gerar as condições necessárias para a primeira queda de juros em um ano e meio na sua reunião de setembro.
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