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29/08/2005
-
07h59
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O preço do petróleo ultrapassou a marca dos US$ 70 nesta segunda-feira, com a passagem do furacão Katrina pelo golfo do México, onde se produz boa parte do petróleo e da gasolina que os EUA consomem.
O barril do petróleo cru para entrega em outubro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, chegou a ser cotado hoje a US$ 70,80 --maior valor desde que a commodity passou a ser negociada em Nova York, em 1983. Às 7h25 (em Brasília), estava cotado a US$ 69,15, alta de 4,57%.
O Katrina ameaça causar destruição nas refinarias e plataformas de extração localizadas no golfo do México, causando ainda mais preocupação entre os investidores, que, antes mesmo da temporada, já temiam uma eventual escassez devido à alta demanda global por petróleo.
Analistas do setor petrolífero já dizem que com as interrupções já feitas em refinarias da região, em caráter preventivo, já ficou comprometida a produção de pelo menos dois meses. Mais de 40% de toda a produção nas instalações no golfo do México já foi interrompida devido ao Katrina. Outras refinarias da região já anunciaram que tiveram suas operações afetadas.
A extensão da interrupção deve ficar clara apenas depois que o furacão amainar, dizem os analistas. "Vamos ter que esperar e ver o que ficou", disse o porta-voz da Chevron, Matt Carmichael.
As unidades do golfo do México produzem cerca de 1,5 milhão de barris de petróleo por dia, um quarto da produção do país e cerca de 2% da produção mundial. No ano passado, a passagem do furacão Ivan também interrompeu as atividades das plataformas e refinarias da região, o que afetou o fornecimento por meses.
Também preocupa a situação do fornecimento de gasolina, cujo estoque está baixo. O estoque de gasolina do país caiu em 3,2 milhões de barris, para 194,9 milhões de barris na última semana --menor nível desde novembro de 2003-- segundo relatório divulgado na quarta-feira (24) pelo Departamento de Energia dos EUA.
O baixo estoque de gasolina preocupa porque, com as refinarias fechadas ou com seus trabalhos afetados, a reposição de estoques fica mais difícil. Cerca de 45% da gasolina consumida nos EUA vem desta região.
Com agências internacionais
Especial
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Petróleo supera os US$ 70 com passagem do Katrina pelo golfo do México
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da Folha Online
O preço do petróleo ultrapassou a marca dos US$ 70 nesta segunda-feira, com a passagem do furacão Katrina pelo golfo do México, onde se produz boa parte do petróleo e da gasolina que os EUA consomem.
O barril do petróleo cru para entrega em outubro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, chegou a ser cotado hoje a US$ 70,80 --maior valor desde que a commodity passou a ser negociada em Nova York, em 1983. Às 7h25 (em Brasília), estava cotado a US$ 69,15, alta de 4,57%.
O Katrina ameaça causar destruição nas refinarias e plataformas de extração localizadas no golfo do México, causando ainda mais preocupação entre os investidores, que, antes mesmo da temporada, já temiam uma eventual escassez devido à alta demanda global por petróleo.
Analistas do setor petrolífero já dizem que com as interrupções já feitas em refinarias da região, em caráter preventivo, já ficou comprometida a produção de pelo menos dois meses. Mais de 40% de toda a produção nas instalações no golfo do México já foi interrompida devido ao Katrina. Outras refinarias da região já anunciaram que tiveram suas operações afetadas.
A extensão da interrupção deve ficar clara apenas depois que o furacão amainar, dizem os analistas. "Vamos ter que esperar e ver o que ficou", disse o porta-voz da Chevron, Matt Carmichael.
As unidades do golfo do México produzem cerca de 1,5 milhão de barris de petróleo por dia, um quarto da produção do país e cerca de 2% da produção mundial. No ano passado, a passagem do furacão Ivan também interrompeu as atividades das plataformas e refinarias da região, o que afetou o fornecimento por meses.
Também preocupa a situação do fornecimento de gasolina, cujo estoque está baixo. O estoque de gasolina do país caiu em 3,2 milhões de barris, para 194,9 milhões de barris na última semana --menor nível desde novembro de 2003-- segundo relatório divulgado na quarta-feira (24) pelo Departamento de Energia dos EUA.
O baixo estoque de gasolina preocupa porque, com as refinarias fechadas ou com seus trabalhos afetados, a reposição de estoques fica mais difícil. Cerca de 45% da gasolina consumida nos EUA vem desta região.
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