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14/07/2006
-
06h45
O Prêmio Nobel da Literatura Günter Grass defendeu que se realize a exposição do escultor Arno Breker (1900-1991) na cidade de Schwerin. O artista plástico é considerado por muitos como favorito do regime nazista.
O Prêmio Nobel da Literatura Günter Grass, defendeu que se realize a exposição do escultor Arno Breker (1900-1991) na cidade de Schwerin. O artista plástico é considerado por muitos como favorito do regime nazista. Segundo Grass, a mostra poderá ser uma contribuição para o reexame da história alemã. Ao documentar a obra integral de Breker, ela poderá tornar visível sua seduzibilidade e oportunismo, tendo, portanto, o potencial de esclarecer e informar.
"Breker tinha sem dúvida talento, isso provam os seus primeiros trabalhos. Entretanto deixou-se corromper pelos nacional-socialistas, da mesma forma que tantos outros artistas e intelectuais, como Gottfried Benn, Wilhelm Furtwängler ou Martin Heidegger. Hoje, nos perguntamos por que eles agiram assim. A exposição, se for organizada de forma documental e informativa, poderá responder a essa pergunta", comentou Grass.
Continua...
Günter Grass defende mostra de escultor do nazismo
da Deutsche Welle, na AlemanhaO Prêmio Nobel da Literatura Günter Grass defendeu que se realize a exposição do escultor Arno Breker (1900-1991) na cidade de Schwerin. O artista plástico é considerado por muitos como favorito do regime nazista.
O Prêmio Nobel da Literatura Günter Grass, defendeu que se realize a exposição do escultor Arno Breker (1900-1991) na cidade de Schwerin. O artista plástico é considerado por muitos como favorito do regime nazista. Segundo Grass, a mostra poderá ser uma contribuição para o reexame da história alemã. Ao documentar a obra integral de Breker, ela poderá tornar visível sua seduzibilidade e oportunismo, tendo, portanto, o potencial de esclarecer e informar.
"Breker tinha sem dúvida talento, isso provam os seus primeiros trabalhos. Entretanto deixou-se corromper pelos nacional-socialistas, da mesma forma que tantos outros artistas e intelectuais, como Gottfried Benn, Wilhelm Furtwängler ou Martin Heidegger. Hoje, nos perguntamos por que eles agiram assim. A exposição, se for organizada de forma documental e informativa, poderá responder a essa pergunta", comentou Grass.
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