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29/08/2006
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09h44
Günter Grass, Martin Walser e Hans Magnus Enzensberger escrevem sobre o envelhecimento. Crítica põe à prova qualidade literária de obras recentes da velha geração de escritores alemães: maturidade ou senilidade?
As recentes revelações de Günter Grass sobre seu passado nazista não cegaram a crítica alemã, que optou por deixar de lado o julgamento moral e ler sua recém-publicada autobiografia do ponto de vista meramente literário. O mesmo vale para os livros de ficção publicados este ano por outros autores canônicos da literatura alemã contemporânea, como Martin Walser e Hans Magnus Enzensberger. O significado histórico dos autores não leva a crítica a exigir menos do acabamento e do teor de inovação dos livros.
Reabilitado como literato
Günter Grass convenceu a crítica com sua autobiografia Beim Häuten der Zwiebel (Descascando Cebola), apesar da indignação causada anteriormente pela surpreendente confissão de que o Nobel de literatura participara da tropa de elite de Hitler em sua juventude. Para o Frankfurter Allgemeine Zeitung, que antecipara informações da autobiografia numa entrevista com Grass, o escritor mantém sua credibilidade como literato uma opinião da qual nenhuma crítica publicada na grande imprensa diverge.
Continua...
Escritores alemães refletem contraste de gerações
da Deutsche Welle, na AlemanhaGünter Grass, Martin Walser e Hans Magnus Enzensberger escrevem sobre o envelhecimento. Crítica põe à prova qualidade literária de obras recentes da velha geração de escritores alemães: maturidade ou senilidade?
As recentes revelações de Günter Grass sobre seu passado nazista não cegaram a crítica alemã, que optou por deixar de lado o julgamento moral e ler sua recém-publicada autobiografia do ponto de vista meramente literário. O mesmo vale para os livros de ficção publicados este ano por outros autores canônicos da literatura alemã contemporânea, como Martin Walser e Hans Magnus Enzensberger. O significado histórico dos autores não leva a crítica a exigir menos do acabamento e do teor de inovação dos livros.
Reabilitado como literato
Günter Grass convenceu a crítica com sua autobiografia Beim Häuten der Zwiebel (Descascando Cebola), apesar da indignação causada anteriormente pela surpreendente confissão de que o Nobel de literatura participara da tropa de elite de Hitler em sua juventude. Para o Frankfurter Allgemeine Zeitung, que antecipara informações da autobiografia numa entrevista com Grass, o escritor mantém sua credibilidade como literato uma opinião da qual nenhuma crítica publicada na grande imprensa diverge.
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