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09/11/2009 - 19h36

A queda do Muro de Berlim vivenciada por quatro brasileiros

da Deutsche Welle, na Alemanha

Quatro brasileiros vivenciaram o 9 de novembro de 1989 nos dois Estados alemães, sem perceber que a história mundial tomava um novo rumo a partir de Berlim. Hoje, eles atuam em instituições de ensino superior no Brasil.

O paraense Ernani Pinheiro Chaves, na época doutorando de Filosofia da USP, estivera, quatro dias antes da queda do Muro, nas proximidades do Portão de Brandemburgo, onde emissoras de radiodifusão já faziam plantão 24 horas por dia. Ele reforça: "Entre os brasileiros e estrangeiros com quem conversava, ninguém cogitava a possibilidade de abertura do Muro."

Em 9 de novembro de 1989, ele se mudou do bairro de Wedding para Neukölln. Exausto após a mudança, ainda ligou a tevê, assistiu a algumas notícias e adormeceu.

"Na manhã seguinte, o jornal 'Bild Zeitung' trazia a manchete 'Die Mauer ist weg' (O Muro sumiu, em alemão). Li e reli várias vezes. Dizia a mim mesmo que ainda não sabia alemão suficiente, pois como não haveria mais muro, se ontem mesmo ele estava lá, imponente e ameaçador?", recorda Ernani, que chegara à Alemanha Ocidental alguns meses antes com uma bolsa do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad, na sigla em alemão). Só acreditou depois de telefonar para um amigo brasileiro e religar a tevê.

Continua...

Comentários dos leitores
Chris Maria (231) 11/11/2009 17h30
Chris Maria (231) 11/11/2009 17h30
"Os 192 Estados-membros da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) consagraram nesta quarta-feira o dia 18 de julho como Dia Internacional Nelson Mandela"
► Uma pessoa extraordinária. Parabéns!
5 opiniões
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Elton Santos (9) 10/11/2009 17h03
Elton Santos (9) 10/11/2009 17h03
O Muro de Berlim foi brincadeira de criança comparado a outro muro que não separa mais o primeiro do segundo mundo pois este já não existe mais e sim o que separa o primeiro do terceiro. O Muro da fronteira do Estados Unidos com o México representa justamente isso: As classes abastadas devem estar seguras das que servem apenas como consumidoras nessa nova desordem mundial baseada no capital. Nessa fronteira se mata muito mais, as diferenças são muito maiores mas isso não importa não é mesmo? A democracia é um patrimônio que a humanidade não pode abrir mão nunca mais, mas não podemos também justificar com ela o extermínio através da fome e miséria que o mundo presencia causado pelo neo-liberalismo. 9 opiniões
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Juca Bala (84) 10/11/2009 11h33
Juca Bala (84) 10/11/2009 11h33
Foi bonita a festa de comemoração da queda do muro de Berlim e do fim do símbolo de um regime desumano e retrógrado. Será que o Chico vai cantar "Foi bonita a festa pá" rsrsrs. "A queda do muro --escreveu João Paulo 2°-- como a queda de perigosos simulacros e de uma ideologia opressiva, demonstraram que as liberdades fundamentais, que dão significado à vida humana, não podem ser reprimidas nem sufocadas por muito tempo".(Ou viva o neo-liberalismo) Santas palavras... ainda não aprendidas pelos muitos cabeças de bagre por aqui. 5 opiniões
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