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22/07/2004
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09h09
Nobel de Literatura e intelectual mordaz, Günter Grass não vive apenas no mundo das letras, sendo inspirado também pelas musas da pintura e da escultura. Pela primeira vez, exibe-se uma ampla mostra de sua obra plástica.
Antes de se tornar romancista, Günter Grass foi escultor. Ao fim da Segunda Guerra Mundial, ele empunhou primeiro o cinzel. Aprendiz de entalhador de pedras, dedicou-se também ao estudo das artes gráficas. Mas quiseram as musas que a pena fosse sua principal arma de combate intelectual, pelo menos aos olhos do grande público, que ficou sabendo através de seus relatos das desditas do pequeno Oscar, aferrado a seu tambor de lata, e de tantas outras figuras que encarnaram a realidade da Alemanha devastada pelo nazismo e a guerra.
O primeiro amor
Sua produção literária lhe valeu o Prêmio Nobel em 1999, enquanto sua inclinação a pronunciar-se sem papas na língua sobre a situação política fez com que ele se convertesse numa espécie de "consciência moral" da Alemanha. Mas suas múltiplas atividades não conseguiram afastá-lo jamais de seu primeiro amor artístico: a escultura.
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A outra face de Günter Grass
da Deutsche Welle, na AlemanhaNobel de Literatura e intelectual mordaz, Günter Grass não vive apenas no mundo das letras, sendo inspirado também pelas musas da pintura e da escultura. Pela primeira vez, exibe-se uma ampla mostra de sua obra plástica.
Antes de se tornar romancista, Günter Grass foi escultor. Ao fim da Segunda Guerra Mundial, ele empunhou primeiro o cinzel. Aprendiz de entalhador de pedras, dedicou-se também ao estudo das artes gráficas. Mas quiseram as musas que a pena fosse sua principal arma de combate intelectual, pelo menos aos olhos do grande público, que ficou sabendo através de seus relatos das desditas do pequeno Oscar, aferrado a seu tambor de lata, e de tantas outras figuras que encarnaram a realidade da Alemanha devastada pelo nazismo e a guerra.
O primeiro amor
Sua produção literária lhe valeu o Prêmio Nobel em 1999, enquanto sua inclinação a pronunciar-se sem papas na língua sobre a situação política fez com que ele se convertesse numa espécie de "consciência moral" da Alemanha. Mas suas múltiplas atividades não conseguiram afastá-lo jamais de seu primeiro amor artístico: a escultura.
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