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12/09/2002
-
10h05
da Folha de S.Paulo
Bem antes de os atores, os apresentadores e os demais famosos chegarem para as gravações de um filme ou de um programa de televisão e rádio, os produtores, diretores e outros profissionais de audiovisual já estão trabalhando.
Os profissionais da área _que engloba rádio, televisão, cinema e vídeo_ são responsáveis pela produção. Eles preparam os roteiros, definem os formatos (as características do programa), quantos técnicos (câmeras, eletricistas e outros) serão necessários, quais serão os atores e os convidados, coordenam as equipes de filmagem, determinam como será a iluminação, enfim, cuidam de todo o necessário para a produção.
Marcar horário com bandas convidadas, providenciar o seu transporte e orientá-las eram algumas das ocupações de Fábio Serrão, 24, quando trabalhava como assistente de produção de um programa voltado a adolescentes na TV Cultura. Hoje, ele trabalha na produção do "Ilha Rá-Tim-Bum", na mesma emissora.
"Não tenho muita rotina, o que é ótimo, mas há um pouco de pressão, pois, quando alguma coisa dá errado _se o convidado se atrasa ou se falta algo_, a culpa é do produtor", disse ele, que se formou em 2001.
Captar e administrar o dinheiro de um programa ou de um filme também são atribuições dos diretores e dos produtores. Luiz Bolognesi, roteirista de "Bicho de Sete Cabeças", foi o responsável por levantar o dinheiro necessário para a produção do filme. "Tinha de administrar um orçamento de R$ 1,5 milhão, o que não é fácil nem prazeroso. O produtor de cinema dificilmente tem tempo de saborear o set de filmagem", disse ele.
Na opinião de Bolognesi, o cotidiano do roteirista é mais agradável que o do produtor. "Quando estou fazendo um roteiro, tenho de ficar com a cabeça mais livre, por isso vou caminhar, pesquisar em bibliotecas e ouvir música." Mas, segundo ele, dificilmente se pode atuar apenas na área, fazendo somente produções próprias.
Bolognesi recomenda a quem quer trabalhar em cinema que procure estágios desde o início do curso, mesmo que seja para fazer trabalhos mais simples. "Começar por baixo é essencial para conhecer o ambiente e começar a fazer contatos", disse.
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ANDRÉ NICOLETTIda Folha de S.Paulo
Bem antes de os atores, os apresentadores e os demais famosos chegarem para as gravações de um filme ou de um programa de televisão e rádio, os produtores, diretores e outros profissionais de audiovisual já estão trabalhando.
Os profissionais da área _que engloba rádio, televisão, cinema e vídeo_ são responsáveis pela produção. Eles preparam os roteiros, definem os formatos (as características do programa), quantos técnicos (câmeras, eletricistas e outros) serão necessários, quais serão os atores e os convidados, coordenam as equipes de filmagem, determinam como será a iluminação, enfim, cuidam de todo o necessário para a produção.
Marcar horário com bandas convidadas, providenciar o seu transporte e orientá-las eram algumas das ocupações de Fábio Serrão, 24, quando trabalhava como assistente de produção de um programa voltado a adolescentes na TV Cultura. Hoje, ele trabalha na produção do "Ilha Rá-Tim-Bum", na mesma emissora.
"Não tenho muita rotina, o que é ótimo, mas há um pouco de pressão, pois, quando alguma coisa dá errado _se o convidado se atrasa ou se falta algo_, a culpa é do produtor", disse ele, que se formou em 2001.
Captar e administrar o dinheiro de um programa ou de um filme também são atribuições dos diretores e dos produtores. Luiz Bolognesi, roteirista de "Bicho de Sete Cabeças", foi o responsável por levantar o dinheiro necessário para a produção do filme. "Tinha de administrar um orçamento de R$ 1,5 milhão, o que não é fácil nem prazeroso. O produtor de cinema dificilmente tem tempo de saborear o set de filmagem", disse ele.
Na opinião de Bolognesi, o cotidiano do roteirista é mais agradável que o do produtor. "Quando estou fazendo um roteiro, tenho de ficar com a cabeça mais livre, por isso vou caminhar, pesquisar em bibliotecas e ouvir música." Mas, segundo ele, dificilmente se pode atuar apenas na área, fazendo somente produções próprias.
Bolognesi recomenda a quem quer trabalhar em cinema que procure estágios desde o início do curso, mesmo que seja para fazer trabalhos mais simples. "Começar por baixo é essencial para conhecer o ambiente e começar a fazer contatos", disse.
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