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12/09/2002
-
10h16
A semelhança entre as funções dos profissionais de cinema e dos de rádio e TV influenciou na fusão dos dois cursos na USP, em 2000, que agora formam o de audiovisual. "Nós trouxemos ao meio acadêmico algo que já é feito no mercado. Cinema e televisão, tecnicamente, têm uma interface muito grande", afirma Fernando Scavone, professor da área de imagem da USP.
Já a Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), que oferece os dois cursos, não pretende fundi-los. "Excetuando técnicas básicas, como iluminação, fotografia e outras, há diferenças, como o ritmo de criação", disse Vagner Matrone, chefe do Departamento de Rádio e Televisão da Faap.
Segundo ele, em televisão, alguns programas têm de ser feitos em pouco tempo, principalmente se forem ao vivo. Já no cinema, os projetos geralmente são mais longos. Matrone, por exemplo, já trabalhou com transmissões ao vivo de partidas de futebol e diz que o ritmo é tão intenso que não se pode prestar muita atenção ao jogo em si. "Você fica preocupado com a mudança de câmera, com um repórter que entrará ao vivo, com o comercial; sobre o jogo mesmo a gente fica sabendo depois."
Apesar do ritmo em cinema ser mais lento, em determinados dias de filmagem, a carga de trabalho pode aumentar. Juliana Campos, 25, já chegou a trabalhar 26 horas seguidas durante uma filmagem. "É um pouco cansativo, pois temos de prestar atenção a tudo. Se usamos uma lente errada, o trabalho inteiro pode ser perdido", disse ela, que faz filmagens para comerciais, videoclipes e filmes.
Além dos meios de comunicação tradicionais, a internet vem absorvendo parte dos formandos. "Muitos sites têm pequenos filmes e já estão aparecendo produtoras especializadas em fazer esse tipo de trabalho", disse Scavone.
Por isso e pelo surgimento de produtoras de programas dirigidos à TV a cabo, o mercado de trabalho está em expansão, segundo ele. "Apesar disso, a informalidade no setor é alta. Muitos trabalham sem carteira assinada."
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Saiba mais sobre a carreira e o curso de audiovisual
Profissional de audiovisual faz produção para TV, rádio e cinema
Audiovisual inclui internet e produtoras de programas para TV a cabo
da Folha de S.PauloA semelhança entre as funções dos profissionais de cinema e dos de rádio e TV influenciou na fusão dos dois cursos na USP, em 2000, que agora formam o de audiovisual. "Nós trouxemos ao meio acadêmico algo que já é feito no mercado. Cinema e televisão, tecnicamente, têm uma interface muito grande", afirma Fernando Scavone, professor da área de imagem da USP.
Já a Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), que oferece os dois cursos, não pretende fundi-los. "Excetuando técnicas básicas, como iluminação, fotografia e outras, há diferenças, como o ritmo de criação", disse Vagner Matrone, chefe do Departamento de Rádio e Televisão da Faap.
Segundo ele, em televisão, alguns programas têm de ser feitos em pouco tempo, principalmente se forem ao vivo. Já no cinema, os projetos geralmente são mais longos. Matrone, por exemplo, já trabalhou com transmissões ao vivo de partidas de futebol e diz que o ritmo é tão intenso que não se pode prestar muita atenção ao jogo em si. "Você fica preocupado com a mudança de câmera, com um repórter que entrará ao vivo, com o comercial; sobre o jogo mesmo a gente fica sabendo depois."
Apesar do ritmo em cinema ser mais lento, em determinados dias de filmagem, a carga de trabalho pode aumentar. Juliana Campos, 25, já chegou a trabalhar 26 horas seguidas durante uma filmagem. "É um pouco cansativo, pois temos de prestar atenção a tudo. Se usamos uma lente errada, o trabalho inteiro pode ser perdido", disse ela, que faz filmagens para comerciais, videoclipes e filmes.
Além dos meios de comunicação tradicionais, a internet vem absorvendo parte dos formandos. "Muitos sites têm pequenos filmes e já estão aparecendo produtoras especializadas em fazer esse tipo de trabalho", disse Scavone.
Por isso e pelo surgimento de produtoras de programas dirigidos à TV a cabo, o mercado de trabalho está em expansão, segundo ele. "Apesar disso, a informalidade no setor é alta. Muitos trabalham sem carteira assinada."
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