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16/04/2003 - 20h21

Educação a distância movimenta US$ 80 milhões no Brasil

ANDREA LUSWARGHI
especial para a Folha Online

Os investimentos acumulados em educação a distância (e-learning) no Brasil chegaram a US$ 80 milhões em 2002, segundo a pesquisa realizada pelo Portal e-learning Brasil, que mede os investimentos neste setor desde 1999. O número representa um aumento de 33% em relação ao ano anterior.

A pesquisa foi divulgada hoje no primeiro dia da terceira edição do Congresso e-Learning Brasil, que acontece até amanhã no hotel Gran Meliá, zona sul de São Paulo.

O evento reúne os principais casos de implantação de educação à distância no Brasil e premia as melhores iniciativas. Os três vencedores do Prêmio e-Learning Brasil 2003 foram Brasil Telecom, Grupo Martins e Secretaria de Estado da Educação do Governo de São Paulo.

A educação à distância deve aumentar cada vez mais. No mercado mundial, a previsão é de que passe de US$ 6,6 bilhões em 2002 para U$ 23,7 bilhões em 2006, segundo o IDC (International Data Corporation), uma empresa de análises e estratégia de mercado.

No Brasil, a previsão para 2003 é de US$100 milhões, segundo Franscisco Soetl, presidente da Micropower, a organizadora do evento.

Participam do congresso universidades, gestores de recursos humanos, profissionais de educação, tecnologia da informação e empresários interessados no tema.

Além da Micropower, o evento tem apoio da APARH (Associação Paulista de Administração de Recursos Humanos), ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) e Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância).

Novos caminhos

"Copiar a sala de aula tradicional não tem sido uma boa maneira de progredir', diz Wayne Hodgins, diretor mundial de estratégias para o aprendizado da Autodesk e coordenador do Congresso Mundial de e-Learning. "Precisamos de inovação e criatividade, que só podem vir de professores e alunos envolvidos e motivados com os novos processos educacionais".

Hodgins citou a facilidade com que os jovens lidam com a tecnologia e a necessidade de encontrar maneiras de atender a esta nova geração. Ele sugeriu que as empresas criem um conselho de pessoas com 18 anos e ouçam suas idéias. "No começo, vai haver dificuldade de comunicação, mas ouça com atenção o que eles têm a dizer, observe-os, porque eles são o futuro".

Entre os especialistas é consenso que a inovação não está na inserção de tecnologia no processo educacional. "O foco deve estar o indivíduo e na sua aprendizagem, no gerenciamento do seu desempenho para melhorar os resultados da organização", diz Bobby Yazdani, fundador da Saba, empresa de tecnologia para e-learning.

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