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03/07/2003
-
11h38
da Folha de S.Paulo
"No primeiro dia do inverno no hemisfério Sul, uma atividade de observação de sombras é realizada por alunos de Macapá, de Porto Alegre e de Recife. Para isso, utiliza-se uma vareta de 30 cm fincada no chão na posição vertical. Para marcar o tamanho e a posição da sombra, o chão é forrado com uma folha de cartolina..."
Esse texto é parte de um teste de uma prova do Enem. A questão trazia um mapa do Brasil que indicava a localização das cidades, da linha do Equador e do Trópico de Capricórnio e um esquema para cada cidade, que indicava a sombra da vareta ao meio-dia, no qual se podia observar facilmente que a maior sombra era a produzida pela vareta de Porto Alegre, e a menor era a da vareta de Macapá. Para acertar o teste, bastava concluir que a sombra aumenta com o afastamento da cidade em relação ao Equador.
Chama a atenção o fato de a observação proposta ocorrer "no primeiro dia de inverno no hemisfério Sul". Essa data é muito especial por corresponder ao que chamamos de solstício. Esse fenômeno ocorre duas vezes ao ano, entre os dias 22 e 23 de dezembro e entre 22 e 23 de junho.
A palavra tem origem latina (solstitiu = Sol parado), referindo-se aos pontos extremos máximos do deslocamento do Sol para o norte e para o sul. Quando observamos atentamente o movimento aparente do Sol, notamos que descreve arcos paralelos entre si, que se deslocam para o norte e para o sul ao longo de um ano.
Quando, no mês de julho, atinge o deslocamento máximo ao norte, o Sol "pára" e começa a retornar em direção ao sul. Esse instante é chamado de solstício de inverno para o hemisfério Sul e de solstício de verão para o hemisfério Norte. Nessa data, ocorre a noite (período escuro) mais longa do ano no hemisfério Sul, ao mesmo tempo que o dia (período iluminado) mais longo no norte.
Eder Melgar é coordenador de geografia do curso Intergraus
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Geografia: O movimento do Sol e o solstício
EDER MELGARda Folha de S.Paulo
"No primeiro dia do inverno no hemisfério Sul, uma atividade de observação de sombras é realizada por alunos de Macapá, de Porto Alegre e de Recife. Para isso, utiliza-se uma vareta de 30 cm fincada no chão na posição vertical. Para marcar o tamanho e a posição da sombra, o chão é forrado com uma folha de cartolina..."
Esse texto é parte de um teste de uma prova do Enem. A questão trazia um mapa do Brasil que indicava a localização das cidades, da linha do Equador e do Trópico de Capricórnio e um esquema para cada cidade, que indicava a sombra da vareta ao meio-dia, no qual se podia observar facilmente que a maior sombra era a produzida pela vareta de Porto Alegre, e a menor era a da vareta de Macapá. Para acertar o teste, bastava concluir que a sombra aumenta com o afastamento da cidade em relação ao Equador.
Chama a atenção o fato de a observação proposta ocorrer "no primeiro dia de inverno no hemisfério Sul". Essa data é muito especial por corresponder ao que chamamos de solstício. Esse fenômeno ocorre duas vezes ao ano, entre os dias 22 e 23 de dezembro e entre 22 e 23 de junho.
A palavra tem origem latina (solstitiu = Sol parado), referindo-se aos pontos extremos máximos do deslocamento do Sol para o norte e para o sul. Quando observamos atentamente o movimento aparente do Sol, notamos que descreve arcos paralelos entre si, que se deslocam para o norte e para o sul ao longo de um ano.
Quando, no mês de julho, atinge o deslocamento máximo ao norte, o Sol "pára" e começa a retornar em direção ao sul. Esse instante é chamado de solstício de inverno para o hemisfério Sul e de solstício de verão para o hemisfério Norte. Nessa data, ocorre a noite (período escuro) mais longa do ano no hemisfério Sul, ao mesmo tempo que o dia (período iluminado) mais longo no norte.
Eder Melgar é coordenador de geografia do curso Intergraus
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