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15/09/2003
-
06h13
da Folha de S.Paulo
Como todo bom profissional da carreira, um engenheiro eletricista tem curiosidade de saber como e por que as coisas funcionam. Nesse caso, a fome de saber pode estar ligada a uma instalação elétrica, a um sistema de telefonia ou às telecomunicações, por exemplo.
Uma das carreiras com maior gama de possibilidades entre as engenharias, a habilitação em elétrica forma profissionais para projetar, construir e usar equipamentos elétricos e eletrônicos.
São cinco ênfases diferentes. No caso da Escola Politécnica da USP, por exemplo, a ênfase em telecomunicações habilita para fazer transferências de informações e ligação entre cidades, operadores e fabricantes. Automação e controle direciona para todas as grandes indústrias, linhas de montagem e automação fabril.
Já computação e sistemas está relacionada a softwares e sistemas computacionais. A ênfase em energia e automação capacita para prestar serviços de distribuição ou para concessionárias de energia. A habilitação em sistemas eletrônicos, por fim, é um curso novo, que pretende abordar todas as anteriores, não oferecendo, assim, uma especialização.
Fatos relativamente recentes esquentaram áreas da carreira. A criação das agências reguladoras de energia e telecomunicações e a privatização do sistema de telefonia elevaram a demanda de trabalho. Outro fator: "Nossa sociedade está se tornando uma sociedade de informação, surgem novos serviços, como a compra e a reserva de passagens e acesso a bancos on-line", diz o coordenador do curso de telecomunicações da Poli, Paul Jean Etienne Jeszensky, 56.
A Unicamp oferece as cinco ênfases, denominadas eletrotécnica, eletrônica, automação, informática e telecomunicações. "Todos esses campos de atuação são de extrema importância. A tecnologia se desenvolveu tão vertiginosamente que se tornou ferramenta obrigatória, da concepção à execução de um projeto", afirma Basílio Ernesto de Almeida Milani, 55, coordenador do curso de engenharia elétrica da Unicamp.
Exercer todas as engenharias requer gosto e, ao mesmo tempo, desenvoltura com as ciências exatas. "É interessante gostar de trabalhos manuais, ter habilidade para construir coisas e aquele espírito de 'desmontar para ver como funciona'. Na vida profissional, ter capacidade para analisar coisas sob a perspectiva de números, porcentagens e gráficos", ilustra Arnaldo Pereira da Silva, 68, coordenador da Câmara Especializada de Elétrica do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia).
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Sociedade da informação ajudou a "esquentar" engenharia elétrica
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Como todo bom profissional da carreira, um engenheiro eletricista tem curiosidade de saber como e por que as coisas funcionam. Nesse caso, a fome de saber pode estar ligada a uma instalação elétrica, a um sistema de telefonia ou às telecomunicações, por exemplo.
Uma das carreiras com maior gama de possibilidades entre as engenharias, a habilitação em elétrica forma profissionais para projetar, construir e usar equipamentos elétricos e eletrônicos.
São cinco ênfases diferentes. No caso da Escola Politécnica da USP, por exemplo, a ênfase em telecomunicações habilita para fazer transferências de informações e ligação entre cidades, operadores e fabricantes. Automação e controle direciona para todas as grandes indústrias, linhas de montagem e automação fabril.
Já computação e sistemas está relacionada a softwares e sistemas computacionais. A ênfase em energia e automação capacita para prestar serviços de distribuição ou para concessionárias de energia. A habilitação em sistemas eletrônicos, por fim, é um curso novo, que pretende abordar todas as anteriores, não oferecendo, assim, uma especialização.
Fatos relativamente recentes esquentaram áreas da carreira. A criação das agências reguladoras de energia e telecomunicações e a privatização do sistema de telefonia elevaram a demanda de trabalho. Outro fator: "Nossa sociedade está se tornando uma sociedade de informação, surgem novos serviços, como a compra e a reserva de passagens e acesso a bancos on-line", diz o coordenador do curso de telecomunicações da Poli, Paul Jean Etienne Jeszensky, 56.
A Unicamp oferece as cinco ênfases, denominadas eletrotécnica, eletrônica, automação, informática e telecomunicações. "Todos esses campos de atuação são de extrema importância. A tecnologia se desenvolveu tão vertiginosamente que se tornou ferramenta obrigatória, da concepção à execução de um projeto", afirma Basílio Ernesto de Almeida Milani, 55, coordenador do curso de engenharia elétrica da Unicamp.
Exercer todas as engenharias requer gosto e, ao mesmo tempo, desenvoltura com as ciências exatas. "É interessante gostar de trabalhos manuais, ter habilidade para construir coisas e aquele espírito de 'desmontar para ver como funciona'. Na vida profissional, ter capacidade para analisar coisas sob a perspectiva de números, porcentagens e gráficos", ilustra Arnaldo Pereira da Silva, 68, coordenador da Câmara Especializada de Elétrica do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia).
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