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15/09/2003
-
06h15
da Folha de S.Paulo
Há variadas funções na sociedade relacionadas à informação. Há quem a trate na forma de notícia ou de propaganda. Há aqueles que capturam e organizam a informação, de acordo com diferentes assuntos, públicos e necessidades. Esse é um trabalho para alguém que cursou biblioteconomia, que, no último vestibular da Fuvest, teve 13,7 candidatos/vaga.
"A princípio, o trabalho resumia-se em organizar bibliotecas. Isso porque essa era a única forma de se obter informação", explica Waldomiro Vergueiro, 46, chefe do Departamento de Biblioteconomia e Documentação da USP.
Selecionar, tratar, organizar, processar e disseminar informações. "O bibliotecário é o canal de comunicação entre a informação e aquele que dela necessita, esteja ela onde estiver, seja num livro ou com alguém que ainda não a registrou", explica Vergueiro.
Esses profissionais podem trabalhar com organização e recuperação de informações, além de gerenciar instituições que têm essa finalidade --ou departamentos como bibliotecas, arquivos e centros de documentação.
Para ele interessa todo o tipo de informação, desde aquelas nos formatos tradicionais, como livros, até o material à disposição na internet. As informações também podem estar sendo geradas na forma de conhecimentos que uma empresa possui e que ainda estão "nas cabeças" de seus funcionários.
E é isso que os cursos ensinam: aprende-se a organizar e a recuperar informações, a ter familiaridade com o público com o qual se está lidando, a montar sistemas de busca, a catalogar e a indexar o material e a coletar dados sobre o número de consultas. Além de estar cada vez mais presente prestando consultoria na organização de sistemas de informação, cresce também o campo de trabalho na internet para o bibliotecário.
Em uma época em que as informações tornaram-se tão acessíveis, gerou-se a necessidade de profissionais mais ativos e dinâmicos. "O profissional tem de cavar a informação para o usuário e ficar atento àquilo que ele busca. Ainda que não conheça determinado assunto, tem de saber onde e como obtê-lo", afirma Ely Francina Tannuri de Oliveira, 59, coordenadora do curso de biblioteconomia da Unesp de Marília.
O conhecimento de novas tecnologias também é importante na carreira, já que, hoje, não é possível pensar em organizar informações sem falar em informatização.
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Há variadas funções na sociedade relacionadas à informação. Há quem a trate na forma de notícia ou de propaganda. Há aqueles que capturam e organizam a informação, de acordo com diferentes assuntos, públicos e necessidades. Esse é um trabalho para alguém que cursou biblioteconomia, que, no último vestibular da Fuvest, teve 13,7 candidatos/vaga.
"A princípio, o trabalho resumia-se em organizar bibliotecas. Isso porque essa era a única forma de se obter informação", explica Waldomiro Vergueiro, 46, chefe do Departamento de Biblioteconomia e Documentação da USP.
Selecionar, tratar, organizar, processar e disseminar informações. "O bibliotecário é o canal de comunicação entre a informação e aquele que dela necessita, esteja ela onde estiver, seja num livro ou com alguém que ainda não a registrou", explica Vergueiro.
Esses profissionais podem trabalhar com organização e recuperação de informações, além de gerenciar instituições que têm essa finalidade --ou departamentos como bibliotecas, arquivos e centros de documentação.
Para ele interessa todo o tipo de informação, desde aquelas nos formatos tradicionais, como livros, até o material à disposição na internet. As informações também podem estar sendo geradas na forma de conhecimentos que uma empresa possui e que ainda estão "nas cabeças" de seus funcionários.
E é isso que os cursos ensinam: aprende-se a organizar e a recuperar informações, a ter familiaridade com o público com o qual se está lidando, a montar sistemas de busca, a catalogar e a indexar o material e a coletar dados sobre o número de consultas. Além de estar cada vez mais presente prestando consultoria na organização de sistemas de informação, cresce também o campo de trabalho na internet para o bibliotecário.
Em uma época em que as informações tornaram-se tão acessíveis, gerou-se a necessidade de profissionais mais ativos e dinâmicos. "O profissional tem de cavar a informação para o usuário e ficar atento àquilo que ele busca. Ainda que não conheça determinado assunto, tem de saber onde e como obtê-lo", afirma Ely Francina Tannuri de Oliveira, 59, coordenadora do curso de biblioteconomia da Unesp de Marília.
O conhecimento de novas tecnologias também é importante na carreira, já que, hoje, não é possível pensar em organizar informações sem falar em informatização.
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