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09/09/2004 - 08h48

ONG brasileira recebe prêmio de alfabetização

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LUCIANA CONSTANTINO
enviada especial da Folha de S.Paulo a Genebra (Suíça)

Com cerca de 15 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais, o Brasil foi ontem, ao lado da China e das Ilhas Maurício, um dos três premiados pela Unesco na celebração do Dia Internacional de Alfabetização, na abertura da 47ª Conferência Internacional de Educação, em Genebra (Suíça).

A organização não-governamental brasileira Alfabetização Solidária (Alfasol), que tem como uma de suas fundadoras a ex-primeira-dama Ruth Cardoso, recebeu o prêmio Rei Sejong, além de US$ 15 mil pelo trabalho realizado desde 1997.

A entidade, que já atendeu 4,9 milhões de jovens e adultos em sete anos, foi no ano passado a principal parceira do programa federal Brasil Alfabetizado, que visa reduzir o número de analfabetos até 2006.

Com cerca de R$ 50 milhões por ano, a ONG recebe verba de empresas, sociedade e governos. A União repassou R$ 30 milhões em 2003 e R$ 12 milhões neste ano.

O diretor-geral da Unesco (órgão da ONU para a Educação, Ciência e Cultura), Koichiro Matsuura, destacou a importância da alfabetização e da qualidade do ensino. "Não basta simplesmente saber ler, escrever e usar os números. É preciso ir além."

De acordo com Matsuura, há 860 milhões de adultos analfabetos no mundo e 100 milhões de crianças sem estudar. Em 2005, a Unesco terá projeto para cursos de alfabetização, principalmente para mulheres.

Na abertura da conferência de Genebra, o ministro argentino Daniel Filmus voltou a propor a discussão de trocar parte da dívida de países em desenvolvimento por investimentos em projetos educacionais, tema já debatido entre os ministros da Educação do Mercosul.

Para o diretor-geral da Unesco, a proposta é interessante, mas precisa ser discutida.

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