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13/01/2005
-
11h20
da Folha Online
O MEC (Ministério da Educação) defende a conversão do serviço da dívida externa em investimentos para a educação. Segundo disse o ministro Tarso Genro nesta quarta à noite, após a abertura do 29º Congresso da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), em Brasília, a pasta já está tomando providências internacionais nesse sentido.
"Nós já temos uma relação firme com a Argentina, Espanha e Organização dos Estados Ibero-Americanos a respeito deste assunto. Dentro de 30 dias, aproximadamente, nós teremos uma reunião em Madri, para preparar ainda este ano, uma conferência internacional", afirmou Genro.
Para Tarso Genro, a conferência internacional que está sendo organizada não irá discutir se os países concordam ou não em propor a troca, mas sim, para definir os meios técnicos, legais e materiais em que a conversão pode se operar.
"É absolutamente justo que tomemos uma parte do serviço da dívida para aplicarmos em educação. Isto significa dizer que os credores têm de compartilhar com os devedores, na solução dos problemas mais brutais nos países do segundo e terceiro grupo em escala mundial, que é a questão educacional". Para Tarso, a demanda é justa.
Segundo ele, praticamente todos os países do segundo e terceiro nível econômico em escala mundial são a favor dessa questão, sendo que o bloco está sendo liderado pela Espanha, Brasil e Argentina. Recentemente, quando esteve em Madri, Tarso Genro foi portador de uma carta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao presidente espanhol José Luís Rodríguez Zapatero, à qual dizia que o Brasil concorda com essa postura.
O ministro frisou que já teve uma primeira conversa com o Banco Mundial sobre o assunto, e a instituição lhe respondeu que é pautável.
Congresso
Representantes de 35 sindicatos filiados à CNTE discutem políticas educacionais até sábado na Academia de Tênis, em Brasília. O congresso nacional da entidade foi aberto ontem. A necessidade de aumentar o financiamento à educação é o tema central do evento.
Em seu discurso de abertura, a presidente da CNTE, Jussara Dutra Vieira, afirmou que a entidade defende, como bandeira principal, a conversão do serviço da dívida externa em investimentos para a educação.
Com informações do MEC e da Agência Brasil
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MEC quer conversão da dívida externa em investimento na educação
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O MEC (Ministério da Educação) defende a conversão do serviço da dívida externa em investimentos para a educação. Segundo disse o ministro Tarso Genro nesta quarta à noite, após a abertura do 29º Congresso da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), em Brasília, a pasta já está tomando providências internacionais nesse sentido.
"Nós já temos uma relação firme com a Argentina, Espanha e Organização dos Estados Ibero-Americanos a respeito deste assunto. Dentro de 30 dias, aproximadamente, nós teremos uma reunião em Madri, para preparar ainda este ano, uma conferência internacional", afirmou Genro.
Para Tarso Genro, a conferência internacional que está sendo organizada não irá discutir se os países concordam ou não em propor a troca, mas sim, para definir os meios técnicos, legais e materiais em que a conversão pode se operar.
"É absolutamente justo que tomemos uma parte do serviço da dívida para aplicarmos em educação. Isto significa dizer que os credores têm de compartilhar com os devedores, na solução dos problemas mais brutais nos países do segundo e terceiro grupo em escala mundial, que é a questão educacional". Para Tarso, a demanda é justa.
Segundo ele, praticamente todos os países do segundo e terceiro nível econômico em escala mundial são a favor dessa questão, sendo que o bloco está sendo liderado pela Espanha, Brasil e Argentina. Recentemente, quando esteve em Madri, Tarso Genro foi portador de uma carta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao presidente espanhol José Luís Rodríguez Zapatero, à qual dizia que o Brasil concorda com essa postura.
O ministro frisou que já teve uma primeira conversa com o Banco Mundial sobre o assunto, e a instituição lhe respondeu que é pautável.
Congresso
Representantes de 35 sindicatos filiados à CNTE discutem políticas educacionais até sábado na Academia de Tênis, em Brasília. O congresso nacional da entidade foi aberto ontem. A necessidade de aumentar o financiamento à educação é o tema central do evento.
Em seu discurso de abertura, a presidente da CNTE, Jussara Dutra Vieira, afirmou que a entidade defende, como bandeira principal, a conversão do serviço da dívida externa em investimentos para a educação.
Com informações do MEC e da Agência Brasil
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