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07/03/2005
-
15h09
da Folha Online
As mulheres têm tido uma presença crescente em todos os níveis de ensino no Brasil. Consolidam-se como maioria a partir do ensino médio, dominam a graduação e detêm o maior número de bolsas de mestrado e doutorado no país. Os dados constam do estudo "Trajetória da Mulher na Educação Brasileira", lançado em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado amanhã, 8 de março.
O trabalho reúne diversos dados sobre as mulheres na educação do país, colhidos pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) de 1996 a 2003, por meio do Censo Escolar, do Censo da Educação Superior, dos exames nacionais aplicados aos estudantes de educação básica e superior, cadastros de instituições e cursos, entre outros.
O estudo traz variadas estatísticas. Uma delas destaca que o número de matrículas do sexo feminino na educação infantil cresceu 48,1% entre 1996 e 2003, enquanto que as matrículas do sexo masculino aumentaram 52,5%. No ensino fundamental, as matrículas das mulheres cresceram 2,25%, enquanto que as dos homens subiram em 5,63%.
Isso apesar de os homens serem minoria no Brasil. Em 2003, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população brasileira chegou próximo dos 174 milhões: 48,8% de homens e 51,2% de mulheres. Isso significa que há no Brasil 4.250.434 mulheres a mais do que homens
No ensino médio, porém, a tendência das matrículas muda. O crescimento das matrículas neste nível de ensino foi de 58% em ambos os sexos, no mesmo período. Em 2003, especificamente, o índice de matrículas foi de 54% para as mulheres e de 46% para os homens.
Educação superior
No nível de graduação, a pesquisa do Inep mostra um salto quantitativo tanto para homens como para mulheres. O índice de crescimento feminino, porém, foi mais alto e a diferença entre os sexos, que era de 8,7% em 1996, a favor das mulheres, passa para 12,8% em 2003.
Os dados do Censo da Educação Superior 2003 informam que os cursos com maior percentual de estudantes mulheres eram serviço social e orientação (93,8%), fonoaudiologia (92,9%), nutrição (92,8%) e secretariado (92,6%).
A participação das mulheres na educação superior surpreende não apenas pela maior presença no número de matrículas de graduação, mas também pela sua crescente presença no corpo docente das universidades, nos níveis mais elevados de titulação. Enquanto o número de docentes homens cresceu 67,9% de 1996 a 2003, o número de docentes mulheres aumentou em 102,2%.
Um dado importante é o crescimento do percentual de mulheres docentes com mestrado e doutorado. De 1998 a 2003, o percentual de mestres na educação superior aumentou em média 112,1%. O crescimento do número de mestres homens ficou abaixo da média (106,1%), enquanto que o de mestres mulheres foi de 119,4%, mais de 7% acima da média.
Dados de 2005 da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) mostram, por sua vez, que as mestrandas e doutorandas são maioria entre os bolsistas (54%). Entre os homens, o percentual é de 46%. As mestrandas são 54,4% e as doutorandas, 53,7%.
Com informações do MEC
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Dia Internacional da Mulher
Presença das mulheres cresce em todos os níveis de ensino
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As mulheres têm tido uma presença crescente em todos os níveis de ensino no Brasil. Consolidam-se como maioria a partir do ensino médio, dominam a graduação e detêm o maior número de bolsas de mestrado e doutorado no país. Os dados constam do estudo "Trajetória da Mulher na Educação Brasileira", lançado em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado amanhã, 8 de março.
O trabalho reúne diversos dados sobre as mulheres na educação do país, colhidos pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) de 1996 a 2003, por meio do Censo Escolar, do Censo da Educação Superior, dos exames nacionais aplicados aos estudantes de educação básica e superior, cadastros de instituições e cursos, entre outros.
O estudo traz variadas estatísticas. Uma delas destaca que o número de matrículas do sexo feminino na educação infantil cresceu 48,1% entre 1996 e 2003, enquanto que as matrículas do sexo masculino aumentaram 52,5%. No ensino fundamental, as matrículas das mulheres cresceram 2,25%, enquanto que as dos homens subiram em 5,63%.
Isso apesar de os homens serem minoria no Brasil. Em 2003, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população brasileira chegou próximo dos 174 milhões: 48,8% de homens e 51,2% de mulheres. Isso significa que há no Brasil 4.250.434 mulheres a mais do que homens
No ensino médio, porém, a tendência das matrículas muda. O crescimento das matrículas neste nível de ensino foi de 58% em ambos os sexos, no mesmo período. Em 2003, especificamente, o índice de matrículas foi de 54% para as mulheres e de 46% para os homens.
Educação superior
No nível de graduação, a pesquisa do Inep mostra um salto quantitativo tanto para homens como para mulheres. O índice de crescimento feminino, porém, foi mais alto e a diferença entre os sexos, que era de 8,7% em 1996, a favor das mulheres, passa para 12,8% em 2003.
Os dados do Censo da Educação Superior 2003 informam que os cursos com maior percentual de estudantes mulheres eram serviço social e orientação (93,8%), fonoaudiologia (92,9%), nutrição (92,8%) e secretariado (92,6%).
A participação das mulheres na educação superior surpreende não apenas pela maior presença no número de matrículas de graduação, mas também pela sua crescente presença no corpo docente das universidades, nos níveis mais elevados de titulação. Enquanto o número de docentes homens cresceu 67,9% de 1996 a 2003, o número de docentes mulheres aumentou em 102,2%.
Um dado importante é o crescimento do percentual de mulheres docentes com mestrado e doutorado. De 1998 a 2003, o percentual de mestres na educação superior aumentou em média 112,1%. O crescimento do número de mestres homens ficou abaixo da média (106,1%), enquanto que o de mestres mulheres foi de 119,4%, mais de 7% acima da média.
Dados de 2005 da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) mostram, por sua vez, que as mestrandas e doutorandas são maioria entre os bolsistas (54%). Entre os homens, o percentual é de 46%. As mestrandas são 54,4% e as doutorandas, 53,7%.
Com informações do MEC
Especial
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