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18/11/2005 - 10h20

Conselho "reprova" cinco cursos de medicina em São Paulo

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da Folha Online

O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) divulgou quinta-feira (17) os resultados da primeira fase da avaliação de estudantes do sexto ano do curso de medicina. Cinco das 23 escolas avaliadas não tiveram nem 50% de aprovação.

O pior resultado foi do Centro Universitário Barão de Mauá, em Ribeirão Preto (314 km ao norte de São Paulo). Dos 28 estudantes que realizaram a prova, apenas oito (17,9%) passaram para a segunda fase do exame. Para ser aprovado, o estudante precisava acertar 60% das questões.

As outras instituições que não tiveram 50% dos alunos participantes aprovados foram a Faculdade de Medicina de Catanduva, com 32,1% de aprovados, a Universidade Metropolitana de Santos (38,1%), a Universidade de Marília (27,3% de aprovados) e a Universidade do Oeste Paulista (37,5%).

A maiores aprovações foram dos tradicionais cursos da USP (93,4% de aprovação), da Unifesp (91,3%) e da Unicamp (86,9%). A Unesp teve 58,3% e a PUC-SP 57,7% de aprovados.

A presença na prova não era obrigatória. Dos 2.197 estudantes aptos a fazer o exame em todo o Estado, 1.003 participaram.

Fernando Pimentel, diretor do curso de medicina da Universidade do Oeste Paulista, o resultado se deve à baixa adesão dos estudantes. "Não estimulamos a presença porque não concordamos com a avaliação", diz. "Fizemos uma grande reformulação há pouco tempo, mas não deu para ver todos os resultados." A universidade obteve nota 3 no "provão" do MEC (Ministério da Educação) de 2004. A escala do MEC vai de 1 a 5.

Já o Centro Universitário Barão de Mauá, que obteve 4 no "provão" e foi mal no Cremesp, disse apoiar a avaliação dos formandos. "O curso avaliará o resultado com imparcialidade, tentando usá-lo para o aprimoramento", afirma a instituição.

Os resultados do Cremesp não impedem as faculdades que não tiveram bons resultados de continuar funcionando normalmente.

A Universidade Metropolitana de Santos não vai comentar os resultados. A assessoria de imprensa da instituição informou que a apenas a pró-reitora acadêmica da universidade, Vera Raphaelli, poderia se pronunciar, mas está licenciada por problemas de saúde.

O diretor da Faculdade de Medicina e Enfermagem da Universidade de Marília, Carlos Eduardo Bueno, afirmou que o número de alunos que prestou o exame não é representativo. "A maioria os estudantes boicotou a prova. Só 11 dos 108 formandos se inscreveram", afirma Bueno.

A Faculdade de Medicina de Catanduva foi procurada pela reportagem, mas ainda não se pronunciou.

Com Folha de S.Paulo

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