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13/12/2005 - 09h59

Unesp atrai aluno de ensino público

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SIMONE HARNIK
da Folha de S.Paulo

Mais esperado por estudantes de escolas públicas e de cursinhos comunitários, o vestibular da Unesp (Universidade Estadual Paulista) costuma ser a esperança de aprovação para muitos. O processo seletivo é considerado "mais fácil" pelos candidatos e, por ser realizado em fase única, durante três dias seguidos, também oferece menos desgaste psicológico.

O número de inscritos provenientes de escolas públicas aumentou de 43% para 48% com relação ao exame passado. A porcentagem dos que não fizeram cursinho e vão tentar uma vaga também subiu: eles eram 43%; agora são 49%.

Para Fernando Prado, coordenador de vestibular da Vunesp, entidade que organiza o exame, houve uma "ligeira" democratização no perfil dos candidatos. "Atribuo isso ao aumento das isenções, que passaram de 13.116 no ano passado para 25.122 neste ano. Oferecemos isenção para os cursinhos alternativos, os que funcionam na Unesp e para a rede pública de ensino médio", diz.

Ele afirma que a esperança na prova se deve a três fatores: "Ela é feita numa fase só, o que desgasta menos. Não há lista obrigatória de obras literárias e as questões são feitas a partir de textos fornecidos --o que dá mais segurança na hora de responder. Além disso, como há vários campi no interior, muitos candidatos imaginam que a concorrência pode ser menor, às vezes, por engano".

O vestibular deste ano oferece 6.174 vagas, num total de 151 opções de curso. A universidade tem 23 campi, dos quais um fica na capital, outro no litoral --em São Vicente-- e todo o restante espalhado pelo interior.

Para a edição deste ano, Prado afirma não haver mudanças grandes. "Os assuntos das questões não são os mesmos do vestibular passado. Mas não queremos causar surpresa que seja perturbadora. A prova anterior está no manual do candidato e é uma boa referência para quem vai prestar."

A coordenadora do Objetivo Vera Lúcia da Costa Antunes diz acreditar que o vestibular da Unesp pede mais assuntos que o candidato aprendeu em sala de aula, durante o ensino médio. "É um exame clássico, bastante tradicional, as perguntas são mais diretas. A Fuvest [vestibular que seleciona para a USP] é diferente. Pede nas questões que o candidato relacione conhecimentos."

Letícia Silva Castro, 18, está à vontade para prestar radialismo na Unesp de Bauru. "Comparado à Fuvest, é bem mais tranqüilo", afirma. O namorado, Sílvio Izidro da Silva, 19, que vai prestar ciências biológicas, concorda. "A Unesp testa os conhecimentos em questões objetivas e nas dissertativas. Na Fuvest, se não fizer a nota de corte, não dá para responder as dissertativas."

Para o coordenador do Etapa, Carlos Eduardo Bindi, o fator "nervosismo" na prova é menor do que em outros vestibulares. "Acaba contando muito o conhecimento. O exame tem características gerais bastante equilibradas. O sucesso é garantido não em uma matéria ou outra, mas no equilíbrio", diz.

Uma outra dica, segundo o coordenador de vestibular do Anglo, Alberto Francisco do Nascimento, é ter calma nos três dias de prova para manter a regularidade. "Se o candidato não foi muito bem no primeiro dia, não precisa se desesperar." A prova desse dia tem peso um. Já no segundo e no terceiro dia, quando há a prova de conhecimentos específicos e a de português, o peso é 2.

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