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15/02/2006
-
18h15
da Folha Online
A polícia de Franca (400 km a norte de São Paulo) ouve na tarde desta quarta-feira o estudante identificado como Alisson, da Unifran (Universidade de Franca), suspeito de fornecer permanganato de potássio em pó a outra estudante. A substância foi jogada no calouro do curso de administração Tiago Rosa Careta, 21, que teve ferimentos na cabeça e no pescoço.
O pó foi jogado em Careta por uma estudante de 18 anos, também caloura. De acordo com o delegado, a substância, se não diluída, pode causar irritações na pele. "Depois do permanganato, ainda jogaram cerveja na cabeça dele. O álcool fez com que os ferimentos fossem muitos mais graves", diz o delegado Maury de Camargo Segui.
Em seu depoimento, a estudante afirmou ter pensado que o pó era um corante, não sabendo que ele poderia causar ferimentos no colega. Por isso, ela deve responder por crime culposo (sem intenção).
Já Alisson, deve responder por crime doloso --com intenção. "Testemunhas disseram ter ouvido ele falando que o pó era permanganato de potássio", diz Segui. Para o delgado, se ele sabia o que era o pó, deveria saber os ferimentos que ele causa.
A polícia apurou que o permanganato de potássio em pó é uma substância de venda restrita, ao qual apenas indústrias químicas têm acesso na forma mais concentrada.
Cabelo
O cirurgião plástico Eurípedes José Florentino Motta disse que a queimadura é de grau "moderado" e que ainda não é possível dizer se haverá seqüelas.
Os responsáveis pela violência podem pegar de um a cinco anos de detenção, que pode ser ampliada para até oito anos caso o cabelo de Careta não volte a nascer.
A Unifran afirmou que abriu procedimento administrativo para apurar o incidente.
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O pó foi jogado em Careta por uma estudante de 18 anos, também caloura. De acordo com o delegado, a substância, se não diluída, pode causar irritações na pele. "Depois do permanganato, ainda jogaram cerveja na cabeça dele. O álcool fez com que os ferimentos fossem muitos mais graves", diz o delegado Maury de Camargo Segui.
Em seu depoimento, a estudante afirmou ter pensado que o pó era um corante, não sabendo que ele poderia causar ferimentos no colega. Por isso, ela deve responder por crime culposo (sem intenção).
Já Alisson, deve responder por crime doloso --com intenção. "Testemunhas disseram ter ouvido ele falando que o pó era permanganato de potássio", diz Segui. Para o delgado, se ele sabia o que era o pó, deveria saber os ferimentos que ele causa.
A polícia apurou que o permanganato de potássio em pó é uma substância de venda restrita, ao qual apenas indústrias químicas têm acesso na forma mais concentrada.
Cabelo
O cirurgião plástico Eurípedes José Florentino Motta disse que a queimadura é de grau "moderado" e que ainda não é possível dizer se haverá seqüelas.
Os responsáveis pela violência podem pegar de um a cinco anos de detenção, que pode ser ampliada para até oito anos caso o cabelo de Careta não volte a nascer.
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