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07/04/2006
-
19h57
da Folha Online
Professores da rede municipal de São Paulo decidiram manter a greve que já dura 11 dias. Segundo o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), é a paralisação mais extensa desde 1987.
A decisão foi tomada durante manifestação da categoria nesta sexta-feira em São Paulo. O sindicato afirma que nenhum dos manifestantes presentes levantou a mão quando foi proposto o fim da greve.
Os manifestantes se reuniram no vão livre do Masp e saíram em caminhada até a sede da prefeitura, no viaduto do Chá (região central), prejudicando o trânsito na região. Nenhum representante da categoria foi recebido. De acordo com a Polícia Militar, 4.000 pessoas estiveram presentes no protesto. O sindicato calcula o número em 20 mil.
A categoria reivindica, entre outros pontos, salário inicial de R$ 960 para todos os profissionais de educação --atualmente um docente com ensino superior e jornada de 20 horas semanais ganha R$ 615--, fim das privatizações e terceirizações e redução do número de alunos por sala de aula.
A Secretaria de Gestão propôs o pagamento em julho de R$ 350, referente à gratificação por desenvolvimento educacional.
Nesta sexta, a secretaria informou que a proposta demonstra que a administração municipal 'continuará fazendo todos os esforços para valorizar os salários e condições de trabalho dos servidores, porém sempre no limite da realidade das finanças municipais, em respeito aos cidadãos paulistanos que exigem uma prefeitura responsável no uso dos recursos públicos e que garanta a qualidade dos serviços prestados'.
"A Secretaria Municipal de Gestão conclama os professores e demais integrantes do Quadro do Magistério a garantirem o funcionamento normal e regular da rede municipal de ensino, que atende mais de um milhão de alunos", diz, em comunicado.
A estimativa do Sinpeem é que ao menos 75% das 1.292 escolas da rede municipal estão total ou parcialmente paradas.
Com Folha de S.Paulo
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Professores da rede municipal de São Paulo decidiram manter a greve que já dura 11 dias. Segundo o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), é a paralisação mais extensa desde 1987.
A decisão foi tomada durante manifestação da categoria nesta sexta-feira em São Paulo. O sindicato afirma que nenhum dos manifestantes presentes levantou a mão quando foi proposto o fim da greve.
Os manifestantes se reuniram no vão livre do Masp e saíram em caminhada até a sede da prefeitura, no viaduto do Chá (região central), prejudicando o trânsito na região. Nenhum representante da categoria foi recebido. De acordo com a Polícia Militar, 4.000 pessoas estiveram presentes no protesto. O sindicato calcula o número em 20 mil.
A categoria reivindica, entre outros pontos, salário inicial de R$ 960 para todos os profissionais de educação --atualmente um docente com ensino superior e jornada de 20 horas semanais ganha R$ 615--, fim das privatizações e terceirizações e redução do número de alunos por sala de aula.
A Secretaria de Gestão propôs o pagamento em julho de R$ 350, referente à gratificação por desenvolvimento educacional.
Nesta sexta, a secretaria informou que a proposta demonstra que a administração municipal 'continuará fazendo todos os esforços para valorizar os salários e condições de trabalho dos servidores, porém sempre no limite da realidade das finanças municipais, em respeito aos cidadãos paulistanos que exigem uma prefeitura responsável no uso dos recursos públicos e que garanta a qualidade dos serviços prestados'.
"A Secretaria Municipal de Gestão conclama os professores e demais integrantes do Quadro do Magistério a garantirem o funcionamento normal e regular da rede municipal de ensino, que atende mais de um milhão de alunos", diz, em comunicado.
A estimativa do Sinpeem é que ao menos 75% das 1.292 escolas da rede municipal estão total ou parcialmente paradas.
Com Folha de S.Paulo
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