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06/06/2006
-
09h22
DANIELA TÓFOLI
da Folha de S.Paulo
Os professores da USP decidem hoje se entrarão em greve a partir de quinta-feira. Os funcionários já resolveram pela paralisação. Eles reivindicam reajuste salarial de 7% e aumento nos recursos destinados à educação.
Exigem também que o investimento estadual no ensino geral passe de 30% para 33% da receita de impostos e aumente de 9,57% para 11,6% do ICMS para as universidades. O Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) está oferecendo um aumento de 0,75% sobre os salários de maio e um reajuste de 1,79% sobre os de setembro.
O aumento dos recursos da educação não depende da vontade dos reitores, mas da decisão do governo estadual. Servidores dos campi da USP de Ribeirão e de Rio Claro já iniciaram a paralisação.
Em Ribeirão Preto, a greve não prejudicou os principais serviços prestados à população --atendimentos na Faculdade de Odontologia e na Unidade de Saúde Sumarezinho. As aulas também não foram prejudicadas. A reitora da universidade, Suely Vilela, não se pronunciou sobre o assunto ontem.
Assim como a USP, Unicamp e Unesp vêm fazendo assembléias desde a semana passada para decidir se aderem ou não à paralisação. Ontem, os servidores da Unicamp votaram pela greve na quinta-feira. Os professores, no entanto, somente amanhã reúnem-se em assembléia para tomar um posicionamento acerca do tema. Professores e servidores da Unesp estão fazendo assembléias em suas cidades.
Com 23 campi espalhados pelo Estado, não existe um balanço total da universidade. Um levantamento preliminar mostra que a maioria ainda não tomou uma decisão, mas, em Marília, por exemplo, docentes e funcionários já decidiram por uma paralisação também na quinta. É neste dia que ocorre mais uma reunião do Cruesp com os representantes dos sindicatos para uma nova rodada de negociações.
O vice-presidente da Adusp (Associação de Docentes da USP), Francisco Miraglia, explica que tão importante quanto o reajuste salarial é o aumento da dotação orçamentária.
"Não queremos apenas aumento de salário. Melhorar a verba da Educação é muito importante para todo o Estado e é por isso que estamos lutando."
A última greve de professores da USP, em agosto do ano passado, durou 22 dias e ocorreu por causa da reivindicação de mais recursos para o ensino.
Colaborou a Folha Ribeirão
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a USP
Professores da USP decidem hoje se entram em greve
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da Folha de S.Paulo
Os professores da USP decidem hoje se entrarão em greve a partir de quinta-feira. Os funcionários já resolveram pela paralisação. Eles reivindicam reajuste salarial de 7% e aumento nos recursos destinados à educação.
Exigem também que o investimento estadual no ensino geral passe de 30% para 33% da receita de impostos e aumente de 9,57% para 11,6% do ICMS para as universidades. O Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) está oferecendo um aumento de 0,75% sobre os salários de maio e um reajuste de 1,79% sobre os de setembro.
O aumento dos recursos da educação não depende da vontade dos reitores, mas da decisão do governo estadual. Servidores dos campi da USP de Ribeirão e de Rio Claro já iniciaram a paralisação.
Em Ribeirão Preto, a greve não prejudicou os principais serviços prestados à população --atendimentos na Faculdade de Odontologia e na Unidade de Saúde Sumarezinho. As aulas também não foram prejudicadas. A reitora da universidade, Suely Vilela, não se pronunciou sobre o assunto ontem.
Assim como a USP, Unicamp e Unesp vêm fazendo assembléias desde a semana passada para decidir se aderem ou não à paralisação. Ontem, os servidores da Unicamp votaram pela greve na quinta-feira. Os professores, no entanto, somente amanhã reúnem-se em assembléia para tomar um posicionamento acerca do tema. Professores e servidores da Unesp estão fazendo assembléias em suas cidades.
Com 23 campi espalhados pelo Estado, não existe um balanço total da universidade. Um levantamento preliminar mostra que a maioria ainda não tomou uma decisão, mas, em Marília, por exemplo, docentes e funcionários já decidiram por uma paralisação também na quinta. É neste dia que ocorre mais uma reunião do Cruesp com os representantes dos sindicatos para uma nova rodada de negociações.
O vice-presidente da Adusp (Associação de Docentes da USP), Francisco Miraglia, explica que tão importante quanto o reajuste salarial é o aumento da dotação orçamentária.
"Não queremos apenas aumento de salário. Melhorar a verba da Educação é muito importante para todo o Estado e é por isso que estamos lutando."
A última greve de professores da USP, em agosto do ano passado, durou 22 dias e ocorreu por causa da reivindicação de mais recursos para o ensino.
Colaborou a Folha Ribeirão
Especial
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