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26/07/2006 - 09h12

PUC-SP cancela 7 de seus 10 cursos novos

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da Folha de S.Paulo

Devido ao baixo número de candidatos aprovados, a PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) cancelou sete dos seus dez novos cursos, oferecidos no vestibular do meio do ano. As carreiras são da área tecnológica, e tem curta duração.

No total, o processo seletivo ofereceu 1.050 vagas, mas apenas 295 foram preenchidas.

Os cursos superiores de curta duração são uma das alternativas da universidade para conseguir aumento de receita, uma vez que ela passa por sua pior crise financeira.

A instituição deve R$ 107 milhões aos bancos e, por isso, cortou 30% do quadro de professores e de funcionários, em um processo finalizado no início deste ano.

Na avaliação da PUC-SP, os novos cursos não tiveram a demanda esperada devido ao pouco tempo de divulgação das carreiras e às notícias sobre a crise.

"Voltaremos a oferecê-los no vestibular de final de ano", disse a vice-reitora acadêmica, Bader Sawaia. "Vamos divulgá-los melhor. Claro que eles podem ajudar na receita, mas criamos esses cursos também porque era uma demanda."

As únicas carreiras tecnológicas que foram mantidas são comércio exterior, design de games e gestão de marketing.

Os cancelados foram agronegócios, controladoria, energia, gestão digital em hipermídia, gestão de pequenos e médios negócios, gestão em segurança pública e direitos humanos e radiologia médica.

Segundo Sawaia, os aprovados nestes cursos estão sendo convidados a se matricular em outras opções da mesma área.

Novos cortes

Auditoria feita pelo Ministério Público Estadual verificou que os cortes feitos até agora não foram suficientes. No dia 27 de junho, a universidade se comprometeu com a Promotoria a diminuir seus gastos.

O déficit mensal da PUC-SP ficará na casa dos R$ 2 milhões a partir de outubro, quando começam a vencer as parcelas da dívida bancária. Para conseguir pagá-las, O Ministério Público sugere, entre outras coisas, que haja redução de salários, diminuição da concessão de bolsas de estudo e aumento da cobrança aos inadimplentes.

Se a universidade não conseguir acabar com seu déficit, a Promotoria poderá pedir que a Justiça nomeie um interventor para a instituição.

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