Publicidade
Publicidade
06/09/2006
-
14h32
FELIPE NEVES
da Folha Online
Um grupo que inclui empresários, educadores e representantes do poder público lançou nesta quarta-feira no Museu do Ipiranga, em São Paulo, o Compromisso Todos pela Educação, um projeto com objetivo de mobilizar a população a reivindicar uma melhoria da qualidade do ensino no país.
O projeto estabeleceu cinco metas para o desenvolvimento do setor. Até 2011, o investimento deverá ser de 5% do PIB --atualmente, segundo o ministro Fernando Haddad, são investidos cerca de 3,7%. As outras quatro metas tem prazo até 2022 e são: 98% das crianças e jovens entre 4 e 17 anos deverão estar na escola; toda criança de 8 anos deverá saber ler e escrever; ao menos 60% dos alunos deverão aprender o que é apropriado para sua série; 80% dos jovens com idade até 16 anos deverão ter completado o ensino fundamental e 70% dos jovens até 19 anos, o ensino médio.
"As metas foram fixadas de comum acordo com o Ministério da Educação, com os secretários estaduais e municipais. São metas factíveis, os instrumentos estão disponíveis para que elas sejam atingidas. Agora, nós não podemos parar de cobrar, de hoje até 2022, para que todo governo, para que todo dirigente, dê atenção às metas", disse Haddad.
O Compromisso Todos pela Educação é formado pelo MEC, secretários estaduais e municipais e instituições como Itaú Cultural, Instituto Pão de Açúcar, Fundação Bradesco, Instituto Ayrton Senna, Fundação Roberto Marinho e Grupo Gerdau, entre outros.
Segundo o ministro, o papel do governo federal será fornecer mais recursos para capacitar professores e avaliar continuamente as instituições de ensino.
Haddad afirmou que a mobilização pelo desenvolvimento do setor atinge os níveis federais, estaduais e municipais e é "suprapartidária".
"Não houve nenhum obstáculo na aprovação dos projetos que essas três forças políticas apresentaram ao Congresso Nacional. Tanto a Universidade Aberta, como a Prova Brasil, quanto o Fundo da Educação Básica foram aprovados por unanimidade porque a construção foi coletiva e ninguém quis se apropriar", disse.
Com Folha de S.Paulo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o ministro Fernando Haddad
Movimento quer mobilizar população a reivindicar qualidade no ensino
Publicidade
da Folha Online
Um grupo que inclui empresários, educadores e representantes do poder público lançou nesta quarta-feira no Museu do Ipiranga, em São Paulo, o Compromisso Todos pela Educação, um projeto com objetivo de mobilizar a população a reivindicar uma melhoria da qualidade do ensino no país.
O projeto estabeleceu cinco metas para o desenvolvimento do setor. Até 2011, o investimento deverá ser de 5% do PIB --atualmente, segundo o ministro Fernando Haddad, são investidos cerca de 3,7%. As outras quatro metas tem prazo até 2022 e são: 98% das crianças e jovens entre 4 e 17 anos deverão estar na escola; toda criança de 8 anos deverá saber ler e escrever; ao menos 60% dos alunos deverão aprender o que é apropriado para sua série; 80% dos jovens com idade até 16 anos deverão ter completado o ensino fundamental e 70% dos jovens até 19 anos, o ensino médio.
"As metas foram fixadas de comum acordo com o Ministério da Educação, com os secretários estaduais e municipais. São metas factíveis, os instrumentos estão disponíveis para que elas sejam atingidas. Agora, nós não podemos parar de cobrar, de hoje até 2022, para que todo governo, para que todo dirigente, dê atenção às metas", disse Haddad.
O Compromisso Todos pela Educação é formado pelo MEC, secretários estaduais e municipais e instituições como Itaú Cultural, Instituto Pão de Açúcar, Fundação Bradesco, Instituto Ayrton Senna, Fundação Roberto Marinho e Grupo Gerdau, entre outros.
Segundo o ministro, o papel do governo federal será fornecer mais recursos para capacitar professores e avaliar continuamente as instituições de ensino.
Haddad afirmou que a mobilização pelo desenvolvimento do setor atinge os níveis federais, estaduais e municipais e é "suprapartidária".
"Não houve nenhum obstáculo na aprovação dos projetos que essas três forças políticas apresentaram ao Congresso Nacional. Tanto a Universidade Aberta, como a Prova Brasil, quanto o Fundo da Educação Básica foram aprovados por unanimidade porque a construção foi coletiva e ninguém quis se apropriar", disse.
Com Folha de S.Paulo
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Avaliação reprova 226 faculdades do país pelo 4º ano consecutivo
- Dilma aprova lei que troca dívidas de universidades por bolsas
- Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja
- Universidades de SP divulgam calendário dos vestibulares 2013
- Mercadante diz que não há margem para reajuste maior aos docentes
+ Comentadas
- Câmara sinaliza absolvição de deputados envolvidos com Cachoeira
- Alunos com bônus por raça repetem mais na Unicamp
+ EnviadasÍndice