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18/09/2006
-
09h44
da Folha de S.Paulo, no Rio
A falta de diploma não é uma característica específica dos brasileiros em cargo de chefia. Tabulações feitas a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE de 2004 mostram que apenas 7,7% dos brasileiros com mais de 23 anos já havia completado um curso universitário. Segundo dados do Censo da Educação Superior do MEC, de 1995 a 2004, o número de matrículas aumentou 136%, passando de 1,8 milhão para 4,2 milhões de alunos.
Mesmo com esse crescimento, o país ainda apresenta uma proporção da população com nível superior em patamares muito baixos. "Esses dados mostram que não podemos falar em frear o crescimento do ensino superior", afirma o coordenador do Observatório Universitário, Edson Nunes.
O presidente do Conselho Federal de Administração, Rui Otávio de Andrade, também concorda com a necessidade de ampliar a educação superior, mas ressalta a preocupação com a qualidade. "A expansão da educação superior é bem-vinda, pois estamos muito longe de atingir as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação, mas é preciso que isso seja feito de forma ordenada, com o cumprimento de padrões mínimos de qualidade."
Especificamente no caso dos cursos de administração, Andrade afirma que essa expansão já está ocorrendo, já que, de 1994 a 2004, o número de alunos matriculados saltou de 195 mil para 640 mil.
Segundo ele, é possível que uma pesquisa mais atual --os dados do Observatório Universitário são do Censo de 2000-- possam identificar alguma mudança no quadro de profissionais em cargo de chefia que não possuem um diploma de curso superior.
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Mesmo com esse crescimento, o país ainda apresenta uma proporção da população com nível superior em patamares muito baixos. "Esses dados mostram que não podemos falar em frear o crescimento do ensino superior", afirma o coordenador do Observatório Universitário, Edson Nunes.
O presidente do Conselho Federal de Administração, Rui Otávio de Andrade, também concorda com a necessidade de ampliar a educação superior, mas ressalta a preocupação com a qualidade. "A expansão da educação superior é bem-vinda, pois estamos muito longe de atingir as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação, mas é preciso que isso seja feito de forma ordenada, com o cumprimento de padrões mínimos de qualidade."
Especificamente no caso dos cursos de administração, Andrade afirma que essa expansão já está ocorrendo, já que, de 1994 a 2004, o número de alunos matriculados saltou de 195 mil para 640 mil.
Segundo ele, é possível que uma pesquisa mais atual --os dados do Observatório Universitário são do Censo de 2000-- possam identificar alguma mudança no quadro de profissionais em cargo de chefia que não possuem um diploma de curso superior.
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