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27/09/2006
-
18h12
da Folha Online
Dois alunos envolvidos em um trote a um calouro do curso de agronomia, ocorrido no início do ano passado, foram desligados da UFU (Universidade Federal de Uberlândia). A decisão, inédita, foi tomada pela reitoria e conhecida meio de uma portaria publicada na terça-feira (26).
Foram expulsos dois alunos considerados mentores do trote. Outros 13 estudantes receberam quatro meses de suspensão.
De acordo com a universidade, o grupo obrigou um calouro a deitar, sem camisa, sobre um formigueiro, em março de 2005. Segundo o professor Osvaldo Toshiyuki Hamawaki, coordenador do curso de agronomia, o jovem --à época com 19 anos-- correu risco de morrer.
"Ele sofreu cerca de 250 picadas nas costas. Se fosse alérgico, teria morrido", disse à Folha Online nesta quarta-feira.
O professor afirma que a punição vale a partir do dia 23 de outubro, no início do próximo semestre.
Durante sindicância aberta para apurar o trote, cerca de cem pessoas foram ouvidas, entre alunos, testemunhas e a vítima. Segundo Hamawaki, o objetivo, com a punição, é mudar a "cultura da violência" praticada contra os ingressantes. O trote na universidade é proibido desde 1993.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre trotes violentos
Universidade expulsa alunos por envolvimento em trote violento
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Dois alunos envolvidos em um trote a um calouro do curso de agronomia, ocorrido no início do ano passado, foram desligados da UFU (Universidade Federal de Uberlândia). A decisão, inédita, foi tomada pela reitoria e conhecida meio de uma portaria publicada na terça-feira (26).
Foram expulsos dois alunos considerados mentores do trote. Outros 13 estudantes receberam quatro meses de suspensão.
De acordo com a universidade, o grupo obrigou um calouro a deitar, sem camisa, sobre um formigueiro, em março de 2005. Segundo o professor Osvaldo Toshiyuki Hamawaki, coordenador do curso de agronomia, o jovem --à época com 19 anos-- correu risco de morrer.
"Ele sofreu cerca de 250 picadas nas costas. Se fosse alérgico, teria morrido", disse à Folha Online nesta quarta-feira.
O professor afirma que a punição vale a partir do dia 23 de outubro, no início do próximo semestre.
Durante sindicância aberta para apurar o trote, cerca de cem pessoas foram ouvidas, entre alunos, testemunhas e a vítima. Segundo Hamawaki, o objetivo, com a punição, é mudar a "cultura da violência" praticada contra os ingressantes. O trote na universidade é proibido desde 1993.
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