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20/02/2007
-
11h00
da Folha de S.Paulo
Pelo menos por uma hora do seu dia, Mauricio Ghigonetto, 36, coloca o laptop na mesa de jantar de sua casa e se concentra em textos sobre marketing. Em geral, à noite. Vez por outra as filhas de seis e dez anos o interrompem para perguntar sobre a leitura. Em seguida, ele volta a sua atenção de novo para o computador.
Pode não parecer, mas Ghigonetto está no meio de uma aula da faculdade de gestão e planejamento de marketing e vendas da Universidade Anhembi Morumbi.
"A minha preocupação antes de me matricular era não ter disciplina para estudar. Viajo muito por causa do trabalho, tenho família. Se o curso não fosse on-line, não conseguiria fazer outra faculdade presencial, apesar de o campus ficar muito perto da minha casa", conta ele, que é formado em engenharia. Gerente em uma empresa multinacional de tecnologia, ele tem de ir à faculdade somente uma vez por bimestre para fazer provas.
A realidade de Ghigonetto é a de muitos outros estudantes, levados a fazer cursos de graduação a distância por várias razões, mas principalmente a falta de tempo.
Perfil
"Os programas, porém, são direcionados para alunos com autonomia e motivação para aprender, porque ele será responsável pelo seu próprio processo de aprendizagem", ressalta Maria da Graça Moreira da Silva, professora doutora da PUC-SP e consultora em educação a distância.
A professora afirma que esse tipo de curso é destinado a perfis diversos: pessoas que vivem em locais sem oferta do curso ou em grandes cidades, como São Paulo, em que, devido ao trânsito, há dificuldade para se deslocar, além de profissionais que viajam constantemente ou trabalham em horários incomuns ou em locais isolados (plataformas e navios).
Também podem ser uma alternativa para pessoas com dificuldades de locomoção ou portadoras de necessidades especiais.
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Pelo menos por uma hora do seu dia, Mauricio Ghigonetto, 36, coloca o laptop na mesa de jantar de sua casa e se concentra em textos sobre marketing. Em geral, à noite. Vez por outra as filhas de seis e dez anos o interrompem para perguntar sobre a leitura. Em seguida, ele volta a sua atenção de novo para o computador.
Pode não parecer, mas Ghigonetto está no meio de uma aula da faculdade de gestão e planejamento de marketing e vendas da Universidade Anhembi Morumbi.
"A minha preocupação antes de me matricular era não ter disciplina para estudar. Viajo muito por causa do trabalho, tenho família. Se o curso não fosse on-line, não conseguiria fazer outra faculdade presencial, apesar de o campus ficar muito perto da minha casa", conta ele, que é formado em engenharia. Gerente em uma empresa multinacional de tecnologia, ele tem de ir à faculdade somente uma vez por bimestre para fazer provas.
A realidade de Ghigonetto é a de muitos outros estudantes, levados a fazer cursos de graduação a distância por várias razões, mas principalmente a falta de tempo.
Perfil
"Os programas, porém, são direcionados para alunos com autonomia e motivação para aprender, porque ele será responsável pelo seu próprio processo de aprendizagem", ressalta Maria da Graça Moreira da Silva, professora doutora da PUC-SP e consultora em educação a distância.
A professora afirma que esse tipo de curso é destinado a perfis diversos: pessoas que vivem em locais sem oferta do curso ou em grandes cidades, como São Paulo, em que, devido ao trânsito, há dificuldade para se deslocar, além de profissionais que viajam constantemente ou trabalham em horários incomuns ou em locais isolados (plataformas e navios).
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