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30/03/2007
-
23h32
BÁRBARA CASTRO
da Agência Folha
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) cedeu e os cerca de 300 estudantes saíram na tarde desta sexta-feira da reitoria. A invasão já durava quatro dias.
A principal reivindicação dos alunos eram melhorias nas condições estruturais da moradia estudantil.
Após uma reunião, por volta das 17h, foi assinado um acordo com a reitoria que contemplou os pontos de reivindicação do movimento.
Os alunos conseguiram fazer com que a coordenadora da moradia estudantil, Kátia Stancato, deixasse o cargo. Ela se comprometeu a pedir afastamento da função.
Além disso, a reitoria afirmou que irá criar um grupo de trabalho para estudar a ampliação do número de vagas na moradia universitária e a recolocação dos estudantes do bloco B, que tem problemas estruturais.
A reitoria se comprometeu a ser a locatária dos estudantes afetados, que tiveram de deixar as casas, e a pagar os gastos referentes à água, luz, transporte e manutenção dos locais.
A reivindicação de novas eleições para a representação estudantil em dois conselhos universitários também foi atendida. Na próxima reunião do Consu (Conselho Universitário) --órgão máximo de deliberação universitária--, o tema será debatido. Um pleito deve ocorrer em novembro.
A Unicamp também voltou atrás e informou que não irá punir os alunos. Não haverá suspensões nem expulsões --uma das condições impostas.
Os estudantes exigiram também que o reitor da universidade, José Tadeu Jorge, escreva um artigo crítico, a ser publicado na imprensa, sobre o decreto do governo Serra. Ele confirmou que irá escrever.
Os alunos começaram a retirar algumas das faixas com palavras de ordem que estavam penduradas no prédio da reitoria e a recolher o lixo no local por volta das 16h.
À imprensa, os estudantes disseram que planejam uma greve, prevista para o dia 17 de abril. O objetivo é barrar a reforma universitária e o decreto do governo Serra, que, segundo eles, provocou redução de verbas públicas para a Unicamp.
No final da tarde de anteontem, a Câmara Municipal de Campinas chegou a apresentar uma moção de apoio à invasão.
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da Agência Folha
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) cedeu e os cerca de 300 estudantes saíram na tarde desta sexta-feira da reitoria. A invasão já durava quatro dias.
A principal reivindicação dos alunos eram melhorias nas condições estruturais da moradia estudantil.
Após uma reunião, por volta das 17h, foi assinado um acordo com a reitoria que contemplou os pontos de reivindicação do movimento.
Os alunos conseguiram fazer com que a coordenadora da moradia estudantil, Kátia Stancato, deixasse o cargo. Ela se comprometeu a pedir afastamento da função.
Além disso, a reitoria afirmou que irá criar um grupo de trabalho para estudar a ampliação do número de vagas na moradia universitária e a recolocação dos estudantes do bloco B, que tem problemas estruturais.
A reitoria se comprometeu a ser a locatária dos estudantes afetados, que tiveram de deixar as casas, e a pagar os gastos referentes à água, luz, transporte e manutenção dos locais.
A reivindicação de novas eleições para a representação estudantil em dois conselhos universitários também foi atendida. Na próxima reunião do Consu (Conselho Universitário) --órgão máximo de deliberação universitária--, o tema será debatido. Um pleito deve ocorrer em novembro.
A Unicamp também voltou atrás e informou que não irá punir os alunos. Não haverá suspensões nem expulsões --uma das condições impostas.
Os estudantes exigiram também que o reitor da universidade, José Tadeu Jorge, escreva um artigo crítico, a ser publicado na imprensa, sobre o decreto do governo Serra. Ele confirmou que irá escrever.
Os alunos começaram a retirar algumas das faixas com palavras de ordem que estavam penduradas no prédio da reitoria e a recolher o lixo no local por volta das 16h.
À imprensa, os estudantes disseram que planejam uma greve, prevista para o dia 17 de abril. O objetivo é barrar a reforma universitária e o decreto do governo Serra, que, segundo eles, provocou redução de verbas públicas para a Unicamp.
No final da tarde de anteontem, a Câmara Municipal de Campinas chegou a apresentar uma moção de apoio à invasão.
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