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12/05/2007
-
00h02
da Folha Online
Diretores das Unidades de Ensino e Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) declararam apoio a direção da universidade para que tome medidas judiciais contra a ocupação do prédio da reitoria por alunos.
Os universitários ocuparam a reitoria desde o último dia 3. Eles ocuparam o local por não conseguirem ser recebidos pelo vice-reitor, Franco Lajolo, que respondia pela direção da USP no dia 3, uma vez que a reitora, Suely Vilela, estava em viagem à Europa. Na ocasião, portas de vidro foram quebradas e alguns móveis, amontados na entrada do gabinete da reitora.
Desde então eles acampam no prédio e promovem diariamente uma série de reuniões entre si para discutir as 14 reivindicações que elencaram. Entre outros temas, eles querem mais moradias estudantis, reformas em prédios da universidade e um posicionamento oficial da reitoria a respeito dos decretos do governador José Serra (PSDB), entre eles o que criou a Secretaria de Ensino Superior.
Em carta enviada aos alunos na quinta-feira (10), a reitora Suely Vilela se compromete a realizar negociações e melhorias, no entanto, condiciona-as a saída imediata do grupo das dependências do prédio da reitoria.
Em nota enviada às 22h50 desta sexta-feira (11), os professores dirigentes das unidades manifestaram-se contrários a ocupação e citam até "veemente repúdio à invasão". Informam ainda que os funcionários que trabalham no local foram constrangidos e manifestam-se contrários ao que consideram violência contra o patrimônio da universidade.
O ponto mais duro da nota é o que declara apoio a adoção, por parte da reitoria, de medidas institucionais e jurídicas para a desocupação do prédio pelos alunos.
A postura de Lajolo e sobretudo de Suely têm sido a de manter diálogo com os alunos e forçar uma saída negociada e pacífica do local. Até agora não foi mencionada a intenção de se valer de medidas judiciais para tirar os alunos do prédio da reitoria.
Em um informe enviado à imprensa nesta sexta-feira (11), os alunos disseram que as propostas oferecidas pela reitora são insuficientes. O grupo informou que pretende continuar a ocupação e manter as negociações com a direção da USP. Durante toda a sexta-feira, os alunos realizaram uma programação cultural com exibição de filmes, teatro e shows de bandas. Eles dizem estar em 300 no prédio da reitoria.
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Diretores das Unidades de Ensino e Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) declararam apoio a direção da universidade para que tome medidas judiciais contra a ocupação do prédio da reitoria por alunos.
Os universitários ocuparam a reitoria desde o último dia 3. Eles ocuparam o local por não conseguirem ser recebidos pelo vice-reitor, Franco Lajolo, que respondia pela direção da USP no dia 3, uma vez que a reitora, Suely Vilela, estava em viagem à Europa. Na ocasião, portas de vidro foram quebradas e alguns móveis, amontados na entrada do gabinete da reitora.
Desde então eles acampam no prédio e promovem diariamente uma série de reuniões entre si para discutir as 14 reivindicações que elencaram. Entre outros temas, eles querem mais moradias estudantis, reformas em prédios da universidade e um posicionamento oficial da reitoria a respeito dos decretos do governador José Serra (PSDB), entre eles o que criou a Secretaria de Ensino Superior.
Em carta enviada aos alunos na quinta-feira (10), a reitora Suely Vilela se compromete a realizar negociações e melhorias, no entanto, condiciona-as a saída imediata do grupo das dependências do prédio da reitoria.
Em nota enviada às 22h50 desta sexta-feira (11), os professores dirigentes das unidades manifestaram-se contrários a ocupação e citam até "veemente repúdio à invasão". Informam ainda que os funcionários que trabalham no local foram constrangidos e manifestam-se contrários ao que consideram violência contra o patrimônio da universidade.
O ponto mais duro da nota é o que declara apoio a adoção, por parte da reitoria, de medidas institucionais e jurídicas para a desocupação do prédio pelos alunos.
A postura de Lajolo e sobretudo de Suely têm sido a de manter diálogo com os alunos e forçar uma saída negociada e pacífica do local. Até agora não foi mencionada a intenção de se valer de medidas judiciais para tirar os alunos do prédio da reitoria.
Em um informe enviado à imprensa nesta sexta-feira (11), os alunos disseram que as propostas oferecidas pela reitora são insuficientes. O grupo informou que pretende continuar a ocupação e manter as negociações com a direção da USP. Durante toda a sexta-feira, os alunos realizaram uma programação cultural com exibição de filmes, teatro e shows de bandas. Eles dizem estar em 300 no prédio da reitoria.
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