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21/05/2007 - 12h05

Professor diz que ocupação prejudica trabalhos administrativos na USP

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CLAYTON FREITAS
da Folha Online

A ocupação da reitoria da USP pelos estudantes --iniciada no dia 3 deste mês-- prejudica os trabalhos administrativos de toda a universidade e em todos os campi, segundo João Grandino Rodas, professor da faculdade de direito. Ele participa nesta segunda-feira da reunião proposta pela Polícia Militar e que antecede a operação para a reintegração de posse do prédio.

De acordo com o professor, é na reitoria que estão concentrados, por exemplo, folhas de pagamento e processos jurídicos. Ele afirma que a ocupação dos alunos impediu que os prazos fossem cumpridos.

Os universitários ocuparam a reitoria por não terem sido recebidos pela direção da universidade para entregar uma carta com várias reivindicações, entre elas mais moradias estudantis, reformas em prédios da universidade e um posicionamento oficial da reitoria a respeito dos decretos do governador José Serra (PSDB), entre eles o que criou a Secretaria de Ensino Superior. No dia 16, a 13ª Vara da Fazenda Pública expediu o mandado de reintegração de posse.

A PM foi acionada para auxiliar os trabalhos porque, na ocasião, um oficial de Justiça esteve ao prédio da reitoria, mas não foi recebido pelos alunos.

Resistência

No início da reunião convocada pela polícia, Danilo Carloti, que representa os universitários, disse que os manifestantes poderão resistir, caso a PM use a força para retirar o grupo da reitoria. Ele também leu uma extensa carta enviada pelos alunos e que critica a ação policial.

A afirmação de Carloti foi reiterada em nota enviada à imprensa, na qual os estudantes disseram que não se reuniriam com a PM porque a "única negociação possível é com a reitoria. Defendemos a autonomia da universidade e negociar com a PM seria um ataque a esta autonomia". "Se houver uso da força policial, resistiremos", diz o documento.

 

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