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Alunos decidem em assembléia manter a ocupação no prédio da reitoria da USP
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da Folha Online
Os alunos que ocupam a reitoria da USP (Universidade de São Paulo) desde o último dia 3 decidiram em assembléia na noite desta terça-feira manter o prédio ocupado, mesmo diante da possibilidade de realização de reintegração de posse pela Polícia Militar, para cumprir determinação da Justiça.
Além da ocupação, os alunos também decidiram manter o indicativo de greve, seguindo a orientação da assembléia realizada no dia 16. A decisão a respeito da greve é tomada em cada curso, ou em cada unidade, dependendo do acordo feito entre os alunos. O mesmo acontece com os professores. É o caso, por exemplo, dos alunos da Fofito (Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional), que anteciparam a greve em assembléia realizada no dia 14 deste mês.
Nesta terça-feira, a reitora da USP, Suely Vilela, reuniu-se com representantes dos alunos que ocupam o prédio e afirmou que não negociará mais com os ocupantes.
Vilela se comprometeu com os alunos em aceitar mais três reivindicações dos estudantes --café da manhã e almoço aos domingos; ônibus no campus aos finais de semana; e reestudo do prazo de júbilo-- com a condição que eles deixem a reitoria imediatamente.
A reitora também esteve reunida com o comandante do Policiamento de Choque da PM, coronel Joviano Conceição de Lima nesta terça-feira.
Após a reunião, o coronel voltou a afirmar que a PM espera uma desocupação pacífica por parte dos alunos. No entanto, disse que, caso haja alguma depredação ao prédio da reitoria, a tropa de choque está preparada para agir imediatamente.
O comandante informou que a tropa de choque está pronta para a ação e aguarda no quartel a determinação para a reintegração de posse.
"Estamos tendo cautela total na preparação da reintegração, mas se houver algum prejuízo ao patrimônio público, a tropa de choque agirá de imediato e eles [alunos] podem sair de lá [reitoria] presos", afirmou o comandante.
Greve
Segundo a comissão de imprensa da ocupação da reitoria da USP, estudantes de 15 cursos de quatro campi da USP já decidiram em assembléias pela greve. De acordo com a comissão, o primeiro foi a Fofito (Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional), no dia 14 de maio. No dia 16 foi a vez dos alunos dos cursos de geografia, ciências sociais, letras, história e filosofia da FFLCH (Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e artes plásticas da ECA (Escola de Comunicação e Artes).
Ainda segundo o levantamento da comissão de imprensa da ocupação da reitoria da USP, no dia 17 foi a vez dos alunos do curso superior do audiovisual, jornalismo, EAD (Escola de Arte Dramática) da ECA. Dia 18 foi a vez do curso de Pedagogia, da Escola de Educação, e no dia 21, o curso de lazer e turismo da USP Leste, o Ifusp (Instituto de Física da USP), e biblioteconomia, da ECA.
Na terça (22), foi a vez dos alunos dos dois campi da USP em São Carlos (231 a noroeste). Outros 12 cursos têm assembléias marcadas até o final desta semana para decidir se aderem ou não à greve.
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