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24/05/2007 - 05h13

Alunos começam a retirar objetos da reitoria da USP, mas mantêm barricadas

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CLAYTON FREITAS
da Folha Online

Alunos que ocupam o prédio da reitoria da USP desde o dia 3 começaram a retirar seus colchões, travesseiros, mantas e outros objetos do interior do prédio às 4h desta quinta-feira. Segundo os estudantes, eles receberam a informação de que o Comando de Policiamento de Choque já estaria pronto para agir, indo em direção ao campus da USP no Butantã, na zona oeste de São Paulo.

Os objetos estão sendo levados da reitoria até o Crusp (Conjunto Residencial da USP), que fica próximo ao prédio invadido. A barricada formada de pneus, porém, foi mantida. Nela, os alunos pregaram cópias da foto do governador José Serra (PSDB) empunhando uma arma.

Apesar da barricada, há a expectativa de que os universitários deixem pacificamente o prédio da reitoria, sem resistência à ação da PM.

Durante a madrugada, um grupo de estudantes permaneceu em vigília em frente ao prédio, e uma fogueira foi feita devido ao frio. Eles não confirmaram quantos alunos ocupavam a reitoria até as 5h desta quinta-feira.

Crise

No último dia 16, a 13ª Vara de Fazenda Pública expediu um mandado de reintegração de posse e, no mesmo dia, um oficial de Justiça foi até o local para entregar o documento, mas não foi recebido pelos alunos. A tropa de choque deu início aos preparativos da reintegração na última sexta-feira (18).

Na segunda (21) houve uma reunião na sede do Comando na Luz (centro de São Paulo) envolvendo entidades de direitos humanos ligadas à OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), à prefeitura e ao Ministério Público Estadual. Os alunos foram convidados a participar mas apenas enviaram um manifesto por meio de sua assessoria jurídica.

A reitoria realizou reuniões consecutivas com os alunos, a última delas na última terça-feira (22), quando a reitora Suely Vilela atendeu a algumas reivindicações dos alunos, tais como café da manhã e alimentação aos domingos, ampliação do horário de funcionamento dos ônibus internos do campus e um debate a respeito do prazo de júbilo.

Os alunos se recusaram a aceitar a proposta e o comandante da tropa de choque, Joviano Conceição Lima, disse que os estudantes poderiam ser presos caso resistissem à ação da Polícia Militar.

 

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