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23/06/2007 - 13h27

Polícia faz perícia na USP após ocupação de 51 dias

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da Folha Online

A Polícia Científica iniciou neste sábado uma perícia nas instalações da USP (Universidade de São Paulo), após a invasão do prédio da reitoria promovida por estudantes e servidores.

A perícia foi solicitada pela procuradora-chefe da USP, Ana Maria Cruz, que esteve no edifício na noite de ontem para analisar a situação.

Leandro Moraes/Folha Imagem
Polícia Científica pericia dependências da USP neste sábado; desocupação ocorreu ontem
Polícia Científica pericia dependências da USP neste sábado; desocupação ocorreu ontem

Ontem, estudantes e servidores que ocupavam o prédio desde o dia 3 de maio saíram do local. Em protesto, eles promoveram uma "limpeza" nas calçadas com baldes de água e uma mangueira.

A decisão de deixar o edifício ocorreu durante assembléia realizada na quinta-feira (21), com a presença de cerca de 300 alunos. A direção da universidade enviou uma carta aos alunos por intermédio de um grupo de notáveis da USP, aceitando praticamente todos os pontos estipulados por eles para a desocupação do prédio e que já estava em discussão havia mais de uma semana.

Os alunos não queriam ser punidos --assim como os funcionários-- pelo que consideram atividades políticas e de greve na ocupação; pleiteavam manutenção de todos os pontos da última contraproposta apresentada pela reitora; audiência pública para discutir o Inclusp (Programa de Inclusão Social da USP), já aprovado pelo CO (Conselho Universitário), e, por fim, o reconhecimento da legitimidade do 5º Congresso Geral da USP para discutir a estatuinte --alusivo à Constituinte, só que no caso da USP a intenção é reformular o estatuto vigente.

O documento cita a construção de 334 moradias, sendo 198 no campus Butantã (zona oeste de São Paulo), 68 em Ribeirão Preto (314 km a norte de SP) e 68 vagas em São Carlos (231 km a noroeste). Os alunos exigiam quase o dobro: 594 moradias. A proposta cita também a previsão de uma verba de R$ 500 mil para reformas nas moradias já existentes.

Em relação às reformas nos prédios da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e Fofito (Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional), o texto informa que as definições a respeito desse assunto devem ser debatidas em uma reunião.

O texto cita ainda a provisão de café da manhã e alimentação aos domingos, a ampliação do horário de funcionamento dos ônibus internos do campus e a realização de um debate a respeito do prazo de júbilo --período máximo que o aluno tem para concluir as matérias.

Também está na proposta o prazo de 120 dias para que as unidades apresentem a necessidade de docentes e seu plano de metas.

Com Clayton Freitas e Folha de S.Paulo

 

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