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09/10/2007 - 10h01

Cursos de direito mal avaliados devem propor melhorias até o final da semana

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da Folha Online

Os 89 cursos de direito que passarão por um processo de supervisão pelo Ministério da Educação têm até o final desta semana para apresentar melhorias à pasta. A solicitação foi feita há 11 dias, mas nenhum curso enviou as propostas.

As instituições foram escolhidas por apresentarem média inferior a 3 no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) ou ter menos de 10% de aprovação no exame da OAB (Ordem Nacional dos Advogados).

O ministério solicitou que cada uma das faculdades enviasse explicações para o mau desempenho, o que ainda não foi feito. Quatro instituições fizeram consultas por e-mail, mas ainda não enviaram documentos oficialmente.

Ontem (8), o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que as faculdades que não derem respostas satisfatórias ou não propuserem medidas para melhorar a qualidade do ensino serão visitadas por técnicos do ministério. Segundo Haddad, algumas instituições já sinalizaram que deverão reduzir o número de vagas. Além disso, ele cita problemas de infra-estrutura e do corpo docente dessas faculdades.

O ministro ressaltou que a intenção não é punir essas instituições, mas melhorar a qualidade de ensino. "Nossa expectativa é de que as elas se ajustem. O que queremos é um ensino melhor, não perseguir instituições", declarou, antes de encontro com conselheiros da OAB.

De acordo com o presidente da OAB, Cezar Britto, novos cursos poderão ser incluídos na lista para serem supervisionados, de acordo com o desempenho de seus alunos na prova da ordem. "Não podemos punir o cidadão brasileiro que entra em uma instituição buscando ascensão social e descobre que seu diploma não vale nada", declarou Britto.

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