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Candidatos participam do segundo dia do vestibular da Unesp
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da Folha Online
da Folha de S.Paulo
Os candidatos a uma vaga no vestibular de meio de ano da Unesp (Universidade Estadual Paulista) participam nesta segunda-feira do segundo dia de provas --conhecimentos específicos.
No domingo, a prova aplicada foi de conhecimentos gerais. O índice de abstenção no primeiro dia de prova caiu de 7,8% para 7,2% em relação a 2007, segundo a Fundação Vunesp. No início da noite, a universidade disponibilizou a prova e o gabarito.
São oferecidas 630 vagas para 15 cursos de graduação. O mais concorrido é o de engenharia de produção, em Bauru, com 26,2 candidatos por vaga. Em seguida, vêm engenharia de controle e automação, em Sorocaba (20,2), e administração em Jaboticabal (18,3).
Vestibular
Nesta segunda, a prova é composta por 25 questões dissertativas. Nos casos dos cursos da área de ciências biológicas, a prova é composta por questões de biologia, física, química e matemática. Aqueles que optaram pelos cursos de humanidades responderão a questões de história, geografia e língua portuguesa. Os candidatos aos cursos de exatas fazem a prova com questões de física, química e matemática.
Na terça-feira (8) será aplicada para todos os candidatos a prova de língua portuguesa, integrada por uma redação e dez questões dissertativas.
A organização do vestibular orienta aos candidatos que compareçam com uma hora de antecedência, e levem consigo documento de identidade original, lápis preto, caneta esferográfica de tinta azul ou preta, apontador e borracha.
A expectativa é de que o resultado seja divulgado dia 25 de julho.
Prova
Até as 20h de ontem, a Vunesp não havia recebido contestações sobre a prova.
No entanto, o professor Edison de Barros Camargo, do Etapa Vestibulares, disse à Folha que vai contestar as questões 62 e 70 da prova de química. A primeira, porque fala de um precipitado insolúvel e só oferece alternativas com solúveis. E a segunda, por conter equações incorretas.
Na opinião de Camargo, a prova da Vunesp de meio de ano é problemática desde que surgiu. "Algumas vezes, parece que uma banca despreparada elabora as questões."
Vera Lúcia da Costa Antunes, professora e coordenadora do Objetivo, discorda de Camargo. Para ela, a prova, de um modo geral, foi bem feita. "As questões estavam adaptadas ao ensino médio. Mas, infelizmente, acabou apresentando algumas imprecisões."
Ela cita como exemplos a questão 25 da prova de geografia, em que os dois gráficos sobre clima não poderiam ter sido comparados, e a questão 53 de história: "O autor mostra um desconhecimento político sobre o que aconteceu na Primeira Guerra Mundial, o que prejudica o bom aluno". O Objetivo, no entanto, não irá recorrer das questões, disse Vera.
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