Publicidade
Publicidade
18/05/2001
-
16h02
da Folha Online
Os manifestantes reunidos no vão livre do Masp, na avenida Paulista, estão deixando de lado as reivindicações salariais e fazem no momento um protesto mais político, criticando o racionamento de energia e pedindo a CPI da corrupção.
De acordo com o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), João Felício, foram convocados para o protesto todos os sindicatos ligados à central, mas estão presentes os trabalhadores da Sabesp, da Cetesb, condutores, funcionários federais da Justiça, eletricitários, além de funcionários da saúde e da educação estadual, esses em maioria, e professores universitários e entidades estudantis.
Felício afirmou que os manifestantes da saúde e da educação pedem por reajuste salarial, mas a linha do protesto é política, contra possibilidade de desemprego causado pelo racionamento de energia e pela CPI da corrupção.
"Qualquer medida de impacto do governo tem de levar em conta a garantia do emprego aos trabalhadores. Não podemos assumir pacificamente essa irresponsabilidade do governo", disse Felício sobre racionamento.
O presidente da CUT afirmou que já conseguiu a liberação de algumas faixas da pista Paraíso-Consoloção da Paulista para que os manifestantes sigam em passeata até a praça da República, o que deve ocorrer por volta das 16h30.
Felício criticou ainda a presença da tropa de choque da PM. "Para que tropa de choque aqui? Estamos fazendo uma manifestação pacífica. Hoje é uma data "simbólica" contra a violência policial nas manifestações públicas", disse.
Hoje completa um ano o protesto que deixou 38 feridos (33 civis e 5 policiais) na Paulista após confronto entre a PM e os manifestantes. Na época, a confusão começou quando os manifestantes tentaram invadir as duas pistas da avenida.
Policiais da tropa de choque usaram bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, balas de borracha e sprays de pimenta para dispersar os grevistas que estavam em frente ao Masp.
Protesto na Paulista critica racionamento de energia e pede CPI
RAFAEL GARCIAda Folha Online
Os manifestantes reunidos no vão livre do Masp, na avenida Paulista, estão deixando de lado as reivindicações salariais e fazem no momento um protesto mais político, criticando o racionamento de energia e pedindo a CPI da corrupção.
De acordo com o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), João Felício, foram convocados para o protesto todos os sindicatos ligados à central, mas estão presentes os trabalhadores da Sabesp, da Cetesb, condutores, funcionários federais da Justiça, eletricitários, além de funcionários da saúde e da educação estadual, esses em maioria, e professores universitários e entidades estudantis.
Felício afirmou que os manifestantes da saúde e da educação pedem por reajuste salarial, mas a linha do protesto é política, contra possibilidade de desemprego causado pelo racionamento de energia e pela CPI da corrupção.
"Qualquer medida de impacto do governo tem de levar em conta a garantia do emprego aos trabalhadores. Não podemos assumir pacificamente essa irresponsabilidade do governo", disse Felício sobre racionamento.
O presidente da CUT afirmou que já conseguiu a liberação de algumas faixas da pista Paraíso-Consoloção da Paulista para que os manifestantes sigam em passeata até a praça da República, o que deve ocorrer por volta das 16h30.
Felício criticou ainda a presença da tropa de choque da PM. "Para que tropa de choque aqui? Estamos fazendo uma manifestação pacífica. Hoje é uma data "simbólica" contra a violência policial nas manifestações públicas", disse.
Hoje completa um ano o protesto que deixou 38 feridos (33 civis e 5 policiais) na Paulista após confronto entre a PM e os manifestantes. Na época, a confusão começou quando os manifestantes tentaram invadir as duas pistas da avenida.
Policiais da tropa de choque usaram bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, balas de borracha e sprays de pimenta para dispersar os grevistas que estavam em frente ao Masp.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Avaliação reprova 226 faculdades do país pelo 4º ano consecutivo
- Dilma aprova lei que troca dívidas de universidades por bolsas
- Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja
- Universidades de SP divulgam calendário dos vestibulares 2013
- Mercadante diz que não há margem para reajuste maior aos docentes
+ Comentadas
- Câmara sinaliza absolvição de deputados envolvidos com Cachoeira
- Alunos com bônus por raça repetem mais na Unicamp
+ EnviadasÍndice