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18/05/2009 - 22h36

Funcionários da Unicamp fazem paralisação por reajuste salarial

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MATHEUS PICHONELLI
da Agência Folha

Funcionários da Unicamp fizeram nesta segunda-feira uma paralisação por reajuste salarial, no campus da universidade, em Campinas (95 km de SP). À tarde, trabalhadores e estudantes se reuniram no campus da USP, em São Paulo, para ato conjunto entre as universidades paulistas.

Os manifestantes pedem a incorporação de R$ 200 ao salário, reajuste de 17%, e protestam contra o que chamam de "criminalização" dos movimentos sociais nas universidades.

Na USP, funcionários estão em greve desde o início do mês após a exoneração de um ex-dirigente do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), ocorrida, segundo a entidade, por sua atuação no sindicato.

Cerca de 40% dos funcionários das unidades de pesquisa e graduação e 20% da área administrativa da Unicamp cruzaram os braços nesta segunda-feira, segundo o STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp). A universidade tem 7.800 funcionários.

A Unicamp, por meio da assessoria de imprensa, disse que a paralisação atingiu 5% dos profissionais e que as aulas e serviços nas creches e bibliotecas não foram prejudicados.
Nas contas do sindicato, o ICMS cresceu 30,4% em três anos, mas o reajuste dos salários no período foi de 13,5%.

Hoje, o Cruesp (Conselho de Reitores) das instituições se reuniu com sindicatos e propôs reajuste de 6,05%. Ao fim do encontro, o coordenador do STU, João Raimundo Mendonça de Souza, disse que a proposta será discutida em assembleia antes da próxima reunião do conselho, marcada para o dia 25.

Procurada, a Secretaria de Ensino Superior de São Paulo afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o secretário Carlos Vogt não se manifesta sobre questões entre funcionários e universidades para respeitar e não interferir na autonomia das instituições. A Unicamp disse ser aberta sempre à negociação e que não há "perseguição" a funcionários.

 

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